sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

O lado lunar

Anteontem levaram-me a passear. Levaram-me a conhecer Lisboa numa noite de chuva, num Inverno que está a ser bem rigoroso.

A noite só deixa os fantasmas na rua. A chuva encarrega-se de retirar todo o resto. Mesmo assim há sempre um turista que, por não ter outra oportunidade tão cedo, insiste em enfrentar o inóspito Janeiro da capital portuguesa.

A baixa está vazia. O silêncio é interrompido à passagem de veículos sobre rodas ou carris. A chuva essa, apesar de míuda não dá descanso. Há uma rua com algumas luzes. A rua do Coliseu. Já por uma vez tinha ali estado. Grande concerto. Tinha sido encontrar fino a 1€, mas tinha conseguido. Era hora de jantar e pouca gente estava por aquelas ruas. Mesmo assim, justificava a presença de uma profissão inovadora: o angariador de esfomeados. São jovens simpáticos que estão na rua, e que simpaticamente tentam cativar quem passa para o seu restaurante. Faz-me lembrar o tempo em que entregava flyers pela rua.

Depois de jantar, é tradição local beber uma Ginginha. Servida em copo de plástica, não foi feita para saborear. Foi feita para emborcar. Para trazer alegrias.

Espero pelo lado solar de Lisboa.

Descoberta de hoje: Psapp com Monster song. É dos nomes mais estranhos para banda que eu conheço. A música vem na linha deste espaço, ou seja, eu gosto!



Fim de Crónica

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Um dia a navegar

Impressiona-me o facto de eu conseguir passar um dia de trabalho em frente ao computador sem trabalhar. É só querer. Hoje foi assim? Não. Não foi de todo. De manhã ainda consegui ter os olhos bem abertos. Depois de almoço, assim que eles se passeavam pelas folhas que tinha à minha frente, os marotos, queriam fechar-se, ou mudar a vista, que esta não lhes agradava.

É possível. Basta ir seguindo as ligações do submundo da net. Há milhares de cruzamentos, e saídas então nem se fala. Estão todas convenientemente assinaladas e todas parecem extremamente interessantes, nomeadamente enquanto estou a trabalhar. Quando estou de fim de semana, a minha capacidade de absorção de conteúdos via net diminiu consideravelmente. O tempo escasseia. Mas há semana podem-me perguntar qualquer coisa. Não há actualidade que me escape. Seja o mundo, o desporto, a música e por vezes a imprensa cor de rosa, está tudo supervisionado.

A maior parte da música que ouço, é enquanto estou no trabalho. E um dia apareceram-me uns tipos chamados Frightened Rabit, que curiosamente estavam (e estão) bem cotados. Cantavam Keep Yourself Warm. Infelizmente o vídeo que encontrei não possui qualidade sonora suficiente para tirar proveito desta música. Mas é uma bela amostra.



Para quem é apreciador de boa qualidade de som aqui fica também a versão "limpinha".



Fim de Crónica

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Considerações da Semana 3 de 2009

Quero fazer aqui algumas considerações soltas sobre os últimos dias da minha vida.

A partir de agora tenho um número. Um número que me caracteriza. Esse número é o 5. Tenho coisas dos numeros vizinhos, o 6 e 4. Mais do 6 do que do 4, julgo eu. Ainda posso ficar com as qualidades do 8, ou com os defeitos do 7. Estranho porque 7 é o número da perfeição. Um 5. Sim senhor.

Pela primeira vez desde há muito, hoje sinto orgulho em ser da Académica. Fizemos (e reparem que quando é para dizer bem falo na primeira pessoa) um jogo fantástico. Um controlo sublime do jogo e uma vitória categórica sobre o Vitória de Guimarães, clube pelo qual a generalidade dos adeptos da Briosa não morre de amores. Grande Sougou! Até dá gosto ver-te a jogar a sim de preto. Mais uma vitória no próximo jogo, pode ser?

Por último, hoje não consegui melhor do que a Kate Perry. Ou melhor, consegui, estou apenas a tentar filtrar um preconceito. Dois beijinhos e convosco Kate Perry com Hot'N'Cold. Esqueçam-se que a música tem letra, comecem a dançar ao som da música e verão que a música até é bem agradável.



Fim de Crónica

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

São Tomé, queres vir?

Há muito que quero descrever um pouco do passei em S.Tomé. A minha primeira vez em África. É impossível ficar indiferente. No entanto não foi fácil inspirar-me para fazer sair uma descrição que fosse. De tal maneira que peguei num mail que mandei e adaptei-o para que fosse legível e perceptível, também, para quem nunca esteve lá.

S. Tomé: é a paisagem mais bonita do mundo que conheço. Deslumbrante.
O ar é pesado e o cheiro intenso. No primeiro dia desci até ao Ilhéu das Rolas. O caminho de autocarro a ouvir kizomba e absorver a paisagem (pois que a máquina fotográfica estava sem bateria). DOCE!!DOCE!! Gritam as crianças à passagem do autocarro. O ilhéu é um paraíso. Côco e mais côco. Água de côco, côco com água salgada, excelente. Muitos banhos, muito abobranço. Não aguentava ali muito tempo. Regresso à cidade caía a noite, e foi gira a viagem de regresso ao som da rádio, e absorver a maneira como a ilha vive de noite. É diferente!

Dia seguinte percorrer os caminhos que leva a conhecer a ilha. Passagens pelo Jardim Botânico, Roça Monte Café, Cascata de S.Nicolau, Roça Bombaím e por último Trindade. Aqui trilho os caminhos que outros antes de mim fizeram. Vejo alguns frutos de amigos comuns. É engraçado como rapidamente se tornam presentes pessoas que estão a milhares de quilómetros.
Regresso ao mundo desenvolvido do Hotel. Que contraste assustador!!

Dia seguinte: Roça Agostinho Neto, impressionante degradação, já foi imponente agora está entregue ao abandono. Praia das Conchas, saboroso mergulho. Lagoa Azul, Neves, por uma estrada digna de postal, onde a ilha se debruça sobre o mar, enquanto o carro desliza quase por cima de água. Belo. Muito belo!

Qual carteiro recolho alguns retornos das encomendas que deixei. Também por estas terras há gente conhecida de outras andanças. Há discoteca por aqui. Sou barrado na Dolores, a discoteca, por ir de corsários e havianas!! Vou dormir. No dia seguinte, giro pela cidade onde as praias estão cheias de gente a lavar o ano, uma tradição Santomense, que leva milhares de pessoas à praia nos primeiros dias do ano. Mas pelo que me disseram é só mesmo nesses dias que as praias são invadidas.

Passo por uma missa onde está tudo de pé e a bater palmas enquanto cantam. Calor impressionante e regresso ao hotel para um mergulho. Almoço no Pirata, e mais encomendas para trazer para os que a mim se adiantaram na sua passagem por S. Tomé. Parto depois para conhecer como trabalha quem deu um ano da vida para S.Tomé. Sente-se que se pode mudar pouco. É uma gota, mas é alguma coisa. Missa na Sé. Não percebo nada do evangelho, mas o resto ainda vou entendendo. E o dia acaba bem cedo. Último dia, bora para agitação do mercado. Fruta, quero trazer muita fruta. Sabores como aqueles não há por cá. Café&Companhia, últimos negócios. E está na hora de deixar. No aeroporto os últimos clientes. Os dos colares. Mais negócio. Alguns ainda se lembram de mim no primeiro dia. E raios que o meu nome é bué fácil. De repente para onde me vire tenho alguém a chamar-me. Zé!Zé!Zé!. E está na hora!

Faz-me um bocado de confusão como é que numa terra com tantos recursos naturais se viva com tão poucas condições, daquilo que nós temos como básico. Não sei se eles não são mesmo felizes assim, muito mais do que nós. A terra oferece-lhes tudo. Eles limitam-se a estar.

Banda sonora ideal. Uma kizombada. A artista chama-se Neuza, com o tema N'Ta Amabo. Este género musical faz a sua estreia neste espaço, e provavelmente a sua despedida até outros relatos de outras visitas a África. Kizomba fora do contexto africano é difícil de encaixar.


O contraste do hotel para o resto é assutador. Posso fazer alguma coisa? Voltar, sim quero.


Entre a Praia das Conchas e Neves

Cascata da Roça de Bombaím

Linha do Equador

Praia da Bataria, Ilhéu das Rolas

Praia dos Pescadores, Ilhéu das Rolas

Fim de Crónica

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Veri Goodji

Se há coisa que me faz virar o barco no que diz respeito a ataques de riso são sotaques acentuados da sua língua nativa, numa língua estrangeira.
Anderson, jogador do Manchester United, para os amigos Manster Unitid, dá uma entrevista sublime em inglês, um idioma que claramente não domina e por isso mistura tudo numa saladinha de picanha com fish and ships.


Desculpa Anderson de fazer pouco do teu inglês.

Fim de Crónica

PS: Agradeço a quem me indicou o vídeo.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Volta Coimbra que estás perdoada

Chuva, vento, chegar ao trabalho com as calças coladas às pernas, a transpirar de fugir da chuva, ainda por cima preparado para ir queimar gordura assim que terminar o dia de trabalho, é do mais repugnante que há. Em dia de chuva, não há nada como a viatura própria para proteger das investidas aquíferas que vem dos céus.

Isto para além de ser segunda-feira, de estar a ressacar de um sempre curto fim de semana, onde o tempo passa sempre a correr o balanço é normalmente uma inércia enorme. Neste fim de semana foi só meia inércia.

Vamos à música. Os Snow Patrol lançaram recentemente um novo álbum, intitulado A Hundred Million Suns. O single da apresentação foi uma ligeira desilução. Tinha gostado muito do último Eyes Open. O modo shuffle fez-me ouvir este "If there is a rocket, ti e me to it", e estou a reconsiderar a minha opinião sobre o referido disco.



Algumas coisas para acrescentar a este post.
Dia difícil de trabalho. Preso por ter cão e preso por não ter. Em várias situações. Ou levo por lado, ou levo por outro. Resultado não saio do dilema e não me sinto útil. Tenho a sensação que fiz um juízo precipitado. Quando as coisas não estão a correr bem, esse juízo foi sempre pior.

Pelo meio, resolvo umas papeladas, que supostamente tirariam alguma carga de cima dos meus ombros. Sou informado que o meu plano de estudos ia ser devolvido à procedência porque não cumpria os requisitos estipulados pelo plano de doutoramento. Espectacular!

Sessão de queima de calorias. Nada sai bem, grande descontrolo. Desconcentração. Tudo é motivo para não fazer bem. Saio do ginásio, são horas de ir a correr para o super mercado, porque a vaca deixou lá leite para eu levar. Que o que ficou em casa já não chega. Em cima da hora de fecho. Vá de apressar o passo, para ver se não levo com a porta na cara. Já não houve nada a fazer. Sorrio.

Episódio seguinte: vou buscar duas peças de roupa que passaram o dia ao vento, eis que senão trilho um dos dedos entre a porta e a parede da marquise. Nada a fazer.

Estou ansioso para ir dormir, para que a almofada me dê mimos e para que amanhã o dia acorde e me dê um valente pontapé no rabo!

Fim de Crónica

sábado, 17 de janeiro de 2009

Leituras

Há muito tempo que não lia.
Na sexta feira, enquanto fazia um compasso de espera em casa para ir apanhar o comboio aprecebi-me dessa vontade.
Todo o caminho até ao Oriente foi passado com o desejo de ler. Circulei pela fria estação do comboios sempre que essa grande vontade de ler. Procurei revistas. Mas no comboio não. Apesar de tudo, as oscilações ainda me provocam distúrbios.
Chego a Coimbra, e novamente aquela vontade.
Nem espero um bocadinho. Sabendo que não tinha ninguém em casa, mesmo cheio de fome. Agarrei no livro. Li um pouco. Soube-me bem. O jantar aquece aos poucos. Muito devagar, a temperatura do forno estava nos 50ºC.
Nisto papo mais um capítulo. Mas a fome aperta. O outro capítulo fica para depois do repasto. E assim foi. Uma página. Mais um capítulo. E numa noite foram três capitulos.

Sinto-me menos livre cada vez que leio. Condiciona o meu dia seguinte. Tudo o que leio pode ter inacreditáveis consequências, em todas as minhas acções.

Para música temos Frankmusic com When you're around, com a ajudinha dos Boys Noize. É bem dançável.



Fim de Crónica

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Pimbolim

Avenida da Républica, Lisboa, 20h53. Arrasto o trólei com a roupa suja do ginásio pela calçada desta larga avenida, quando me deparo com a seguinte curiosidade: de um lado a delegação do Futebol Clube do Porto em Lisboa, do outro a sede de Tribunal de Contas. Engraçado.


Irrelevante? Talvez. Mas isto fez-me recuar uns tempos, ao tempo em que eu escrevia sobre futebol. Desde o Euro 2008 que não escreve qualquer linha sobre bola. E comecei a pensar porquê, e cheguei a algumas conclusões que passo a partilhar.

Escrevi sobre o Euro 2008. Esta competição trouxe-me profundo desencanto. A selecção portuguesa nunca ganhou nenhuma competição, mas nos últimos anos, vinha-se superando consecutivamente, e empolgando os portugueses. Neste Euro não houve evolução e a sequência de resultados que se viu tira o entusiasmo a qualquer um. A selecção já não mexe com as minhas emoções.

O clube do coração, a Académica, há épocas consecutivas que mantém uma impressionante regularidade de lutar até aos últimos sopros por uma permanência no principal escalão. Desde que a liga foi reduzida para 16 equipas que é muito mais difícil descer, logo menos emoção. Jogar para os lugares de cima, não acredito. Mantenho o meu lugar anual, vou aos jogos, mas não é como dantes.

O que ainda me dá mais prazer são os jogos das equipas portuguesas na competições europeias. Para o campeonato que temos, acho que as equipas até se portam benzinho, acima do que seria de esperar.

Não vos maço mais com teorias futebolísticas.

Mas falta uma música, que de certeza não passa em nenhum estádio de futebol. Quanto muito será usada nalguma publicidade de marcas desportivas, ou talvez, nem isso. Ingrid Michaelson, que com este nome de certeza que não vem de África diz-nos que só quer estar OK.



Fim de Crónica

Custa-me a entender:

Que se deseje bom ano só em Janeiro. Das duas uma, ou desejo bom ano a toda a gente que encontro pela primeira vez num ano, ou não se deseja de todo. Porque afinal a passagem de ano não é assim uma coisa brutal, é como qualquer passagem de dia, com a diferença que na data muda um digito que muda apenas de 365,25 em 365,25 dias. No fundo não é mais do que uma desculpa para haver festa. Se for esse o motivo eu alinho!! Já me imagino em pleno Agosto, no Continente de Portimão a desejar bom ano à senhora da caixa. É a primeira vez que a vejo.

Que os passageiros do comboio que vão sair na Gare do Oriente, se encaminhem para a porta logo depois de passar Santarém. Amigo, não vale a pena. Se paguei lugar sentado, vou sentado até ao destino, não é por alguns segundos ou minutos que perco o próximo transporte público, ou que deixo de abraçar a pessoa de quem gosto e que está ansiosamente à minha espera, e a qual espero ansiosamente por abraçar.

A música escolhida para acompanhar estas reflexões vem da Austrália. Aqui ficam os PNAU com Embrace. Está na lista dos melhores de 2008.


Fim de Crónica

Roteiro turístico de 2008

No meu recente aniversário, fui presenteado com alguns livros de viagens. Se calhar por isto. 2008 foi certamente o ano da minha vida com mais quilómetros. De avião, e de comboio seguramente. De carro talvez nem tanto. Mas o acumulado é o maior de sempre.

Vou deixar aqui algumas fotos de sítios por onde passei em 2008.

Bilbao, Junho 2008


Costa Vincentina, Agosto 2008

Escócia, Outubro de 2008

Bilbao, Novembro de 2008

São Tomé e Princípe, Dezembro 2008

Para banda sonora deste post, sugiro uma versão dos Kooks para esse grande clássico das festas de anos dos meus 10-12 anos, All That She Wants dos Ace of Base.


Fim de Crónica

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Segredos de música

Tal como a economia global, este blogue também esta em queda veritginosa no que diz respeito a visitantes. Talvez por falta de apetite de escrita, ou um clássico: a inspiração vem quando não tenho computador à frente.

Não vou tomar medidas drásticas para combater este aparente fracasso. Antes pelo contrario, vou dar mais motivos para deixarem de aparecer por cá. Vou contar aqui alguns dos meus segredos e responder à pergunta: de onde é que este gajo conhece esta música?

Primeiro, uma descoberta de há alguns meses: a indie/rock playlist de cada mês. É um conjunto de 120 singles novinhos em folha de música indie/rock. Há alguns temas de artistas consagrados, mas a maioria dos artista nunca ouvi falar deles na minha vida. Não conheço quem elabora a lista, mas agradeço do fundo do coração. Está disponível nos mais variados motores de busca de torrents, procurando por indie/rock playlist.

A última descoberta, está é da semana passada, chama-se The Hype Machine. Numa palavra definiria este motor de busca de música como espectacular. Basicamente, o que ele faz é procurar em blogues de música registados as novidades e coloca-as disponíveis para todos os internautas. Os temas podem ser ouvidos no site, e alguns podem até ser descarregados, clicando no link para ler o post que deu origem àquela música.

Agora já têm tudo para não meter cá os pés. Só por falta de tempo é continuaram a passar por aqui.

Como post do Praia Morena, não é post sem uma música, termino com Kleerup com a ajudinha preciosa da sueca Lykke Li para Until We Bleed.



Fim de Crónica

Me liga vai?

Há dias enquanto fazia a minha revisão diária de blogues, muito mais frequente em tempo de trabalho que em tempo de férias (há que preencher os intervalos de desinspiração/inspiração), encontrei no blog do Fernando Alvim o post que falava sobre o tempo e que começava assim: "Não há tempo para nada, estamos todos cheios de pressa, não há tempo para ler, nem telefonar a um amigo a perguntar só se está tudo bem." (para ler o post na íntegra basta clicar aqui). Não me lembro sequer da última vez em que liguem para alguém a perguntar se estava tudo
bem. A fronteira entre o interesse gratuito e o interesse em ter alguma relação com alguém é por vezes muito curta, e por isso muitas vezes não ligo a perguntar só se está tudo bem. Se for para um rapaz, muito menos. Ainda vai pensar que eu sou gay. Porque entre rapazes não há cá dessas intimidades.
Acho que é um bom propósito para o início de ano. Ligar só para perguntar como estão os meus amigos e tentar fugir àquela conversa de circunstância que normalmente acontece antes de chegar à parte de pedir o favor.




Ainda ontem ouvi esta música não sei bem onde, e pensei para mim que a música dos anos 90 é bem diferente. Que evolução. Esta música fazia parte da banda sonora dos Morangos com Açúcar do meu tempo, os Riscos. Tenho ideia que era ligeiramente melhor, quer em termos de actores, guião, tudo. Pode ser só a minha ideia. Era também menos cansativo, só dava uma vez por semana. Para quem tem a memória curta, estes são os Texas com Say What You Want. Também desapareceram.

Fim de Crónica.