segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Custa-me a entender:

Que se deseje bom ano só em Janeiro. Das duas uma, ou desejo bom ano a toda a gente que encontro pela primeira vez num ano, ou não se deseja de todo. Porque afinal a passagem de ano não é assim uma coisa brutal, é como qualquer passagem de dia, com a diferença que na data muda um digito que muda apenas de 365,25 em 365,25 dias. No fundo não é mais do que uma desculpa para haver festa. Se for esse o motivo eu alinho!! Já me imagino em pleno Agosto, no Continente de Portimão a desejar bom ano à senhora da caixa. É a primeira vez que a vejo.

Que os passageiros do comboio que vão sair na Gare do Oriente, se encaminhem para a porta logo depois de passar Santarém. Amigo, não vale a pena. Se paguei lugar sentado, vou sentado até ao destino, não é por alguns segundos ou minutos que perco o próximo transporte público, ou que deixo de abraçar a pessoa de quem gosto e que está ansiosamente à minha espera, e a qual espero ansiosamente por abraçar.

A música escolhida para acompanhar estas reflexões vem da Austrália. Aqui ficam os PNAU com Embrace. Está na lista dos melhores de 2008.


Fim de Crónica

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