domingo, 28 de fevereiro de 2010

Sushi

Pois é. Cá estamos.

As vulgares palavras aplicam-se neste caso porque chegado aqui, estou com dificuldade em agarrar uma ideia.

Posso falar de tobogãs com água até a cima. De autocarros em que apenas se sai pela porta da frente mesmo quando o autocarro está cheio, apesar de haver uma porta de de trás que só está para enfeitar. E quando é uma lagartixa? Ui, o tempo que se demora a vir lá do fundo do autocarro é uma eternidade.

Posso falar de catástrofes naturais. Têm sido demasiadas. Será que o planeta está aos poucos a revoltar-se com os maus tratos que tem sofrido.

Posso falar de tempo perdido. Que é um dos meus assuntos preferidos do momento. Justamente porque quero fazer muitas coisas, e ainda assim ter tempo para não fazer nada. É complicada a gestão. Mas se perdesse menos tempo a pensar porque perco tempo é capaz de não ser uma má ideia.

E por último, o já habitual momento musical. Com uma miúda de vestido vermelho às bolinhas brancas que dá vontade de dançar. A comunicação entre seres humanos é absolutamente fascinante. Eis um exemplo engraçado.



Fim de Crónica

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Comer vogais

Será que o fenómeno do português que não é compreendido no Brasil, também tem paralelo no britânico que não é compreendido nos Estados Unidos? Foi tudo à minha frente, um irlandês num inglês relativamente claro pediu um capuccino. A senhora da caixa franziu a cara, e mandou-o repetir. O irlandês repetiu. A senhora voltou a franzir a cara. O irlandês deu um passo para o lado, como se tivesse no meio de um processo de decisão. Afastou-se, e pouco depois saiu da loja.
Tal como eles, temos uma forte tendência para comer vogais.

Nova Iorque deixa água na boca. Disse adeus à Estátua da Liberdade, mas ela estava de costas e não fez caso. Ao longe dá vontade de mergulhar em Manhattan e caminhar pelas ruas que o sol não toca.

No ponto final, a terra parecia o pólo norte. Neve, aterrar no banco. Amanhã é garantido que há boneco!

São de Austin, no Texas e onde está fresquinho. São os Voxtrot do carismático Ramesh.
Estiveram em Lisboa em Dezembro último. E falam do começo de alguma coisa. Diria que pode ser o começo de várias.



Fim de Crónica

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Balanço Provisório

Balanço do mês de Janeiro (perdas):

  • 1 jarro da água a arrumar a loiça por manifesta falta de jeito.
  • 1 asa de caneca a arrumar a loiça por manifesta falta de jeito.
Balanço do mês de Janeiro (ganhos):
  • 1 bilhete para os Arctic Monkeys

Balanço do mês de Fevereiro (perdas):
  • 1 cadeira da mesa de jantar, que se desfez tal e qual como se estivesse num filme de acção
  • 1 par de auriculares que ficou estrangulado na porta do elevador derivado à gestão do tempo que me ocorreu fazer à época. Porque não preparar para ouvir música enquanto o elevador desce?

E agora o Samuel vai ficar a cantar para vós dizendo que não quer que arrastem o seu caixão.
Por mim tudo bem.



Fim de Crónica