Será que o fenómeno do português que não é compreendido no Brasil, também tem paralelo no britânico que não é compreendido nos Estados Unidos? Foi tudo à minha frente, um irlandês num inglês relativamente claro pediu um capuccino. A senhora da caixa franziu a cara, e mandou-o repetir. O irlandês repetiu. A senhora voltou a franzir a cara. O irlandês deu um passo para o lado, como se tivesse no meio de um processo de decisão. Afastou-se, e pouco depois saiu da loja.
Tal como eles, temos uma forte tendência para comer vogais.
Nova Iorque deixa água na boca. Disse adeus à Estátua da Liberdade, mas ela estava de costas e não fez caso. Ao longe dá vontade de mergulhar em Manhattan e caminhar pelas ruas que o sol não toca.
No ponto final, a terra parecia o pólo norte. Neve, aterrar no banco. Amanhã é garantido que há boneco!
São de Austin, no Texas e onde está fresquinho. São os Voxtrot do carismático Ramesh.
Estiveram em Lisboa em Dezembro último. E falam do começo de alguma coisa. Diria que pode ser o começo de várias.
Fim de Crónica
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Comer vogais
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