segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Segundo Quartel

Com 25 anos há muito coisa que me resta por fazer. Já fiz coisas bonitas. Já participei em eventos grandiosos. Mas ainda me falta cumprir muita coisa.

Recordo-me de uma entrevista do Eusébio em que ele dizia que a idade que ele estabelecia como mínima para morrer eram os 25 anos. Pois, o Eusébio ainda é vivo e fez muitas coisas depois dos 25. Eu gostava de viver mais tempo, pelo menos até à reforma, para a poder gozar. Não sei se vai ser possível, mas eu gostava.

Aos 25 há pequenas coisas que mudam. Uma das que me lembro agora é a pergunta tipo para quem já não se vê há algum tempo. Aos poucos a pergunta "Já acabaste o curso?" vai mudando para "Então, quando é que te casas?".

Entro agora para um segundo quarto de século, em que as coisas se definem. Anseio por isso, mas não demasiado porque senão passo a vida a pensar no futuro.

A próxima música que está aqui, só tem uma frase que se aproveita para o dia de hoje. O Jay Jay Pistolet, é um tipo um bocado esquecido e provavelmente esqueceu-se do aniversário da namorada e escreveu uma música para ver se remediava o assunto. O resultado é o que se pode ouvir.



Obrigado e Bom Dia!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal

A gerência deseja a todos um feliz Natal, sempre com música.

Desta vez o Fonseca presentea-nos com mais uma versão de um clássico natalício.

Ele está para nascer. Está quase!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O Natal Banal

Hoje vou falar dos clássicos deprimentes do Natal.
Sim, vou dizer mal. Não é coisa que jogue muito a meu favor. Mas estou farto de ser politicamente correcto. É mentira. Eu gosto de ser politicamente correcto. Mas hoje vou dizer mal.

É um facto que a televisão faz companhia à minha família durante os serões de Natal. Não há gente talentosa para animar os serões com teatrinhos e musiquinhas de Natal. Quando não vemos televisão jogamos PlayStation. É uma forma de estrear os novos jogos e de mostrarmos algum do talento que temos.

Isto tudo para dizer que esta análise se vai basear nas banalidades televisivas de Natal.

No capítulo reportagens clássicas estão: as compras de última hora, os números de SMS enviados pelo Natal, a noite de Natal na discoteca ou num restaurante e a saída do Pai Natal da Lapónia.

Este ano pode ser que apareça nas compras de última hora. Nas outras três está complicado.

Iremos ter programas especiais de Natal com famosos a jogarem aos concursos, iremos ter as melhores estreias de cinema do ano e toda uma série de motivos natalícios que uma boa noite de Natal não dispensa.

Iremos ter uma ligação directa ao modelo para falar com a Popota, e uma grande entrevista com a Leopoldina, que se viu ultrapassada em popularidade pela Popota e vai comentar esses factos perante todos os telespectadores. Vamos ter o Pai Natal de férias.

É tudo isto, mas muito mais. Acho boa ideia o Natal ser em Dezembro. Numa altura em que a duração dos dias é deprimente. Ao menos sempre há qualquer coisa que ilumine as nossas noites.

São agora convidados os estimados leitores a partilhar uma banalidade natalícia ou outra.

Vai agora sair uma música que o David Fonseca colocou há uns tempos no seu Facebook e que eu achei muita graça. Chama-se Run Run e cantam os Those Dancing Days. Para dizer que é impossível fugir a estas banalidades.



Fim de Crónica

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Facebook, Rule My World

Eu sei. Eu sei que tenho leitores assíduos e tenho que lhes dar carinho. Felizmente, não estou dependente da vontade dos anúncios do Google para me alimentar, e por isso não há razões para forçar a inspiração a não ser mesmo os ouvintes deste programa.

Mas não ideias que fiquem. As ideias voam. As que não voam ficam no Twitter ou no Facebook.
Genial, agora que escrevi Facebook iluminei-me. Isto porque ultimamente tenho ouvido variadas vezes este tipo de diálogo:
"Tens visto o Manuel? Já há muito tempo que não estou com ele...".
"Eu também não. No outro dia vi no Facebook dele que andava por Espanha...".
O Facebook está a dominar o modo como sabemos notícias das pessoas que estamos medianamente, ou relativamente afastadas. É um modo estranho mas eficaz, porque numa abordagem futura já teremos tema de conversa com essa pessoa, porque sabemos algumas coisas do que ela esteve a fazer. Isto faz-nos saltar sobre silêncios incómodos.
Por outro lado, as expectativas vão estar elevadas, porque se algo vai para o Facebook, significa que é suposto que as pessoas saibam, e da próxima vez que forem abordadas não esperam ser confrontados com essa tipo de perguntas.
É isto que eu acho do Facebook dos últimos dias.

No fundo é a forma que temos de dominar o mundo. Os Kings of Convenience cantam isso mesmo, naquela que na minha opinião é a canção do novo álbum que tem maior impacto ao vivo: Rule My World. Já foi há algum tempo mas são boas recordações.



Fim de Crónica

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Carros Públicos

Nos últimos dias tenho pensado que jeito daria que o carro fosse como aquelas bicicletas públicas que encontramos nalgumas cidades. Eu quero levar carro, mas depois não me apetece trazê-lo, ou por outra, não me apetece levar o carro, mas à noite, quando já está frio apetece-me chegar rapidamente casa, mas o diabo do carro fico em casa.
Será que isto não era um negócio viável?

Isto acontece muitas vezes porque o trânsito de Lisboa das durante o horário laboral deixa muito a desejar. Tenho saudades das circulares de Coimbra, de atravessar uma cidade em dez minutos. Infelizmente as cidades ainda não têm o dom de se adaptar. Sou eu que me tenho que adaptar a ela.

Já estou em aquecimento para o Super Bock em Stock. A oferta cultural de Lisboa é absolutamente inacreditável. Pudera eu aproveitar o que me é oferecido. Este aquecimento chega pela música de Patrick Watson, Big Bird in a Small Cage. Uma das descobertas que este conceito de festival me obrigou a fazer. Durante o fim de semana vai ser a correria na Avenida da Liberdade.



Fim de Crónica