segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O Natal Banal

Hoje vou falar dos clássicos deprimentes do Natal.
Sim, vou dizer mal. Não é coisa que jogue muito a meu favor. Mas estou farto de ser politicamente correcto. É mentira. Eu gosto de ser politicamente correcto. Mas hoje vou dizer mal.

É um facto que a televisão faz companhia à minha família durante os serões de Natal. Não há gente talentosa para animar os serões com teatrinhos e musiquinhas de Natal. Quando não vemos televisão jogamos PlayStation. É uma forma de estrear os novos jogos e de mostrarmos algum do talento que temos.

Isto tudo para dizer que esta análise se vai basear nas banalidades televisivas de Natal.

No capítulo reportagens clássicas estão: as compras de última hora, os números de SMS enviados pelo Natal, a noite de Natal na discoteca ou num restaurante e a saída do Pai Natal da Lapónia.

Este ano pode ser que apareça nas compras de última hora. Nas outras três está complicado.

Iremos ter programas especiais de Natal com famosos a jogarem aos concursos, iremos ter as melhores estreias de cinema do ano e toda uma série de motivos natalícios que uma boa noite de Natal não dispensa.

Iremos ter uma ligação directa ao modelo para falar com a Popota, e uma grande entrevista com a Leopoldina, que se viu ultrapassada em popularidade pela Popota e vai comentar esses factos perante todos os telespectadores. Vamos ter o Pai Natal de férias.

É tudo isto, mas muito mais. Acho boa ideia o Natal ser em Dezembro. Numa altura em que a duração dos dias é deprimente. Ao menos sempre há qualquer coisa que ilumine as nossas noites.

São agora convidados os estimados leitores a partilhar uma banalidade natalícia ou outra.

Vai agora sair uma música que o David Fonseca colocou há uns tempos no seu Facebook e que eu achei muita graça. Chama-se Run Run e cantam os Those Dancing Days. Para dizer que é impossível fugir a estas banalidades.



Fim de Crónica

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