quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Deixa-me Amar?

Como se pode ver, ainda não foram resolvidos os meus problemas, de fila de espera continua para que o meu computador debite os resultados que me permitam tirar conclusões à cerca do meu trabalho. Por isso vou escrever mais uma vez, assim como quem enche um chouriço, ou quem supostamente ocupa o seu tempo com hábitos extremamente salutares.

Para contextualizar o tema deste post, deixo-vos este vídeo, que já tem algumas semanas.

Também eu não percebo nada de novelas. Mas de vez em quando, quando o sofá é bom, não recuso a companhia familiar, mesmo que tenha que levar com esses tijolos na cabeça. O certo é que de vez em quando dá vontade de rir, face à previsibilidade dos acontecimentos e falta de imaginação dos argumentistas. Uma história do tipo conto de fadas, onde o patrão se apaixona pela secretária recém-contratada, quando nem deve ter habilitações para tal (não sei todos os pormenores, ok? Desculpam?). O genérico da referida novela, é bem ilucidativo do fim da novela. Estes dois têm que acabar juntos. Mas como toda a gente já sabe o fim, vamos tentar tornar isto interessante, coisa do género vai não vai, mas agora parece que vai, mas se calhar é melhor não, ou vamos esticar mais um bocado. O patrão é também um aficionado do desporto automóvel, tendo sido piloto alguns anos, e agora parece que quer voltar. Na primeira corrida, um rival de longa data paga a um dos seus mecânicos para sabotar o seu carro, e este ter um acidente. O acidente consuma-se, e advinhem o que se segue? O patrão fica amnésico e a novela volta à estaca zero. Previsível de mais? Não, achas? Porquê? Dois meses de telenovela que não serviram para basicamente nada. Já estava quase no fim, e voltou ao início. Fantástica a capacidade dos argumentistas de arranjarem maneira de voltar ao início, mas podiam ter feito a coisa de uma maneira mais rebuscada. Boa continuação para o trabalho deles, o vosso trabalho é mesmo complicado estou convosco.

Concordo o Ricardo, perdeu-se uma oportunidade de fazer uma telenovela histórica, que seria para sempre recordada, como a Vila Faia.

Respondendo à pergunta do título, eu deixo.

Fim de Crónica

P.S.: Nada cristão este post...

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Valerá a pena esperar?

Enigmática a perguntar. Valerá a pena esperar por quê? Sim, os meus dias de trabalho andam algo desinteressantes. Se calhar devia tentar torná-los bem mais interessantes, mas não consigo vencer a perguiça... Pergunto-me o que é que devo fazer, e respondo-me perguntado: será que vale a pena? Será que vale a pena perder o meu tempo? Será que vale a pena arriscar? Se eu não perder o meu tempo, não sei, e se não arriscar também. Então o que fazer? Que dilema, que inquietação.

Esta imagem têm-me acompanhado sucessivamente ao longo das últimas semanas.

cmdline

Não é nada agradável. É demasiado estática. Só muda praticamente de hora a hora. Às vezes acrescenta um número, outras é a data e a hora. Desespero pela alteração desta imagem. É disso que dependo neste dia. Enquanto escrevo, foi acrescentado um 3 à bela imagem. Uau, um progresso!!! Iupi!!! Daqui a uma hora há mais progresso.

É preciso ter imaginação para ocupar dias de trabalho assim. Infelizmente, a minha mente criativa, está mais preocupada com ideias parvas do que propriamente com ideias para resolver os problemas de comunicação entre uma pessoa e um computador. Todas estas inquietações são grandes, bem grandes. Fora as outras.

Se me colocasse no dia da minha morte, não viria trabalhar de certeza. Iria a correr dizer que gosto de ti, e de ti, que foste imporante, que gostaria de ter aproveitado melhor o tempo que tivemos, recordar todos os momentos especiais que tive até aqui, mas gostaria de olhar para trás e sentir que fiz algum trabalho, e que me pus ao serviço do outro, permitindo que o outro fale português para uma máquina.

Fim de Crónica

P.S.: Ainda se espera o primeiro comentário neste blog.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Aerporto: Ota ou Alcochete?

O novo aeroporto já fez correr muita tinta. Fui instado a opinar sobre este assunto por este vídeo.


Gosto especialmente da aterragem de asas abertas do Ricardo Araújo Pereira, qual galinha a chegar ao seu aeroporto.

Eu posso informar vossas excelências, que o aeroporto pode ser em minha casa. Já lá tenho as peças e tudo, daquela fantástica colecção aviões e aeroportos da Planeta Agostini. Assim ficava o meu problema resolvido, de cada vez que tenho de apanhar um avião ter que andar no mínimo 120 km. Era só instalar devidamente as peças no meu quintal e passava a ter o avião mais próximo que o autocarro.

Que seca grande é esperar pelo computador a fazer contas. Senhores fabricantes, ainda têm muito para fazer, que este computador ainda não é suficientemente rápido para mim. Caso fosse as pessoas escusavam de ter de levar com a minha malandrice a meio do dia, enquanto espero pacientemente que o computador resolva os meus problemas profissionais.

Fim de Crónica

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Nada fácil

Hoje não está nada fácil. Queixo-me da falta de coisas para fazer, e agora que me deram um trabalho está a ser mesmo difícil efectuá-lo. O trabalho passa por verificar se a descrição fonética de uma lista de palavras corresponde efectivamente à que nós tínhamos feito. Para melhor se perceber o que é a descrição fonética vou deixar aqui um pequeno exemplo. Praia seria algo do género [praj6], e morena seria [muren6]. Isto não é exactamente linear, porque depende das sílabas que se comem ao pequeno almoço e do belo do sotaque. Eu que sou um acérrimo defensor da valorização do sotaque, encontro-me neste momento a lutar contra o dito sotaque, e quase desespero...
O motivo deste post é apenas escape. É poder sair das milhares de pronúncias diferentes, poder ouvir um pouco de música, em vez de pessoas a debitar comandos.

Há alguns dias que recebi uma carta dirigida ao ENG JOSÉ DAVID LOPES. É verdade. Eu não disse que o mundo nos olhava de maneira diferente? Ainda não ostento o título, mas o senhor do banco, por eu ter tirado o curso, fez questão de adicionar o título ao resto do nome. Pelo menos para o banco já sou engenheiro, para mim ainda não...

Fim de Crónica

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Boas Vindas

No passado dia 6 de Novembro, auferi a minha primeira remuneração. Tinha dito, no último post da minha autoria no blogue da velha guarda que o seu destino se encontrava nas mãos do seu presidente. O presidente, ao ler a última crónica que se encontra replicada neste mesmo blogue, achou por bem terminar um ciclo de quase 3 anos e abrir uma nova página para o mundo, onde se vão falar de crónicas de um passado recente. No fundo um pouco à imagem da velha guarda, mas agora o mundo tem outra perspectiva, porque quase que me posso considerar auto-suficiente, e isso faz toda a diferença.

O que haverá de diferente neste blogue? Eu próprio estou-me a fazer esta pergunta pela primeira vez. Sem pensar muito, acho que nada vai mudar. Pode mudar com o tempo, mas o estilo actual irá ser exactamente igual ao que se podia encontrar no anterior. De referir que este é possivelmente o parágrafo mais desinteressante que aqui escrevi, desde que efectuo escrita de Internet. Mas desta vez decide, que ia escrever coisas de um passado recente. No fundo sempre o fiz, mas agora faço-o assumidamente...

Já não me lembro da justificação que dei para o endereço do blogue cessante, ou melhor não me lembro se a dei. Mas quero fazê-lo em relação a este. A Praia Morena era uma traineira. Creio que foi o negócio de família, até agora o único. Duas gerações que trabalhavam juntas para trazer o sustento da casa. Apesar disto representar um passado longínquo, acho que é um bom mote para se falar de passado recente. Por outro lado, este nome soa-me inacreditavelmente bem, pode não soar a mais ninguém, mas a mim soa. Era o nome do meu bar se tivesse um bar, era o nome do meu barco se tivesse um barco, era o nome do meu avião se tivesse um avião... Mas ficou o nome do meu blogue, porque, ainda que seja salariado estou em início de carreira e o meu salário não dá para mais do que a aquisição de um blogue que é inteiramente grátis. Parece que falo disto como uma injustiça, mas não é. É assim de tem de ser, vai-me ajudar a crescer. Por último, este nome é bem menos obsceno e com duplos sentidos possivelmente a puxar para a ordinarice, assim como deixa de haver ambiguidades quanto à forma correcta de pronunciar o endereço do dito cujo.

Enfim, sejam muito bem vindos à minha nova casa...

Fim de Crónica

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Cócegas

Bruno, já é a segunda vez que tenho vontade de rir à gargalhada no meu espaço de trabalho. Qualquer dia perco o controlo. Para já, só tenho xixi, mas qualquer dia chamam-me de louco e sou despedido.Sinto-me obrigado a partilhar isto no meu blog.