Enigmática a perguntar. Valerá a pena esperar por quê? Sim, os meus dias de trabalho andam algo desinteressantes. Se calhar devia tentar torná-los bem mais interessantes, mas não consigo vencer a perguiça... Pergunto-me o que é que devo fazer, e respondo-me perguntado: será que vale a pena? Será que vale a pena perder o meu tempo? Será que vale a pena arriscar? Se eu não perder o meu tempo, não sei, e se não arriscar também. Então o que fazer? Que dilema, que inquietação.
Esta imagem têm-me acompanhado sucessivamente ao longo das últimas semanas.
Não é nada agradável. É demasiado estática. Só muda praticamente de hora a hora. Às vezes acrescenta um número, outras é a data e a hora. Desespero pela alteração desta imagem. É disso que dependo neste dia. Enquanto escrevo, foi acrescentado um 3 à bela imagem. Uau, um progresso!!! Iupi!!! Daqui a uma hora há mais progresso.
É preciso ter imaginação para ocupar dias de trabalho assim. Infelizmente, a minha mente criativa, está mais preocupada com ideias parvas do que propriamente com ideias para resolver os problemas de comunicação entre uma pessoa e um computador. Todas estas inquietações são grandes, bem grandes. Fora as outras.
Se me colocasse no dia da minha morte, não viria trabalhar de certeza. Iria a correr dizer que gosto de ti, e de ti, que foste imporante, que gostaria de ter aproveitado melhor o tempo que tivemos, recordar todos os momentos especiais que tive até aqui, mas gostaria de olhar para trás e sentir que fiz algum trabalho, e que me pus ao serviço do outro, permitindo que o outro fale português para uma máquina.
Fim de Crónica
P.S.: Ainda se espera o primeiro comentário neste blog.
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