Não raras vezes me dizem que sou um desastre. Não raras vezes me chamam de Godzilla. Não raras vezes me desequilibro em público. Não raras vezes parto coisas, deixo cair comandos, telemóveis, deito abaixo o que outros construiram. Há alturas em que consigo controlar este handicap, há outras que nem por isso. Os últimos dias têm revelado uma série de episódios, de copos de vinho pelo chão, a garrafas de frize a rebolar pelo chão do hipermercado, passando por telemóveis que escorregam-me pelas mãos.
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Falta de jeito
Crónica Zé David às 11:50 0 posta(s) de pescada
terça-feira, 29 de julho de 2008
Do inferno ao céu
Quantas vezes vou no carro e digo para mim: "mas que música fixolas"? Algumas, mas curiosamente esta frase saiu-me naturalmente em várias música dos VHS or Beta. Sendo assim decidi escolhê-los para banda sonora deste post.
Crónica Zé David às 17:59 1 posta(s) de pescada
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Só para manter a forma antes de ir de férias
O meu primeiro comentário vai para as pessoas que não têm internet e trabalham ao computador. Para eles a minha sincera homenagem. Já não se usa. Estivemos uma manhã e parte da tarde às escuras, e as caras abriram-se mal a luz se acendeu, e voltámos a ter uma janela escancarada para o mundo.
Crónica Zé David às 17:09 0 posta(s) de pescada
sábado, 19 de julho de 2008
Mestre Zé
Mestre Zé é o nome pelo qual o meu bisavô era conhecido. Ele levava a sua Praia Morena e os seus homens para o mar. Muitos quilos de sardinha e outras iguarias da costa algarvia vieram a bordo da Praia Morena. Mestre é o homem que manda a bordo, tem de ter o faro para sentir para onde se movimentam os cardumes. É disso que depende a sua sobrevivência à frente da nau.
Crónica Zé David às 16:37 0 posta(s) de pescada
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Apito Entubado
O nosso futebol anda pelas ruas da amargura. Já nem dá para rir, começa a ser confrangedor os desenvolvimentos, as confusões, o Major, os intervenientes. Acho que a única coisa que nos pode salvar é seguirmos o exemplo deste senhor. Ele é bielorusso, é árbitro internacional, ou seja, pode apitar jogos sem ser do campeonato do próprio país, e decidiu apitar um jogo com uma tuba daquelas... O resultado é uma aparente dor de costas.
Crónica Zé David às 16:20 0 posta(s) de pescada
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Estes tipos têm piada
Era uma injustiça não partilhar um dos vídeos que mais me fez rir nos últimos tempos.
Crónica Zé David às 14:52 0 posta(s) de pescada
sábado, 5 de julho de 2008
Rocky Bilbao - O último round
Já faz falta uma banda sonora para acompanhar a leitura de posts.
Crónica Zé David às 14:53 0 posta(s) de pescada
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Rocky Bilbao - A confirmação
Conseguir alargar o período de repouso durante esta semana foi deveras difícil. Consegui-o por uma vez, mesmo assim a sensação de atropelamento por um camião não desapareceu.
Mais um tema interessante que a minha lentidão de processamento não me deixa acompanhar. Ainda assim fico com uma ideia genérica, faço uma pergunta, e quando me perguntam uma palavra composta em português não consigo encontrar. Com medo de não estar a perceber bem a pergunta, mas também com uma capacidade de processamento abaixo do normal sinto-me embaraçado.
Mais um sacrifício, mais uma horas de tentativas frustradas, mas no final fica a sensação de dever cumprido, e que afinal, não é possível aplicar técnicas semelhantes na língua de Camões.
Uma tarde pela frente. Almoço num local tipicamente americano, comida ao balcão, bem frequentado, mas parece que chegámos tarde demais. A boa frequências está de saída. Há um intervalo para recuperar energias, rever a actualidade e sair. Sair para o Museu, exlibris de uma cidade que se viu obrigada a relançar-se depois de anos difíceis. À custa de um museu, obra de genialidade conseguiu. Milhares de turistas passam por esta obra. É privilégio poder saber pormenores que nos escapam. Apreciar conceitos. A arte há muito que deixou de ser pintura e escultura. Passou para o dia-a-dia, cresceu para conceito, o todo faz o que a peça única não consegue traduzir. Foi encantador.
Como na véspera, procuro companhia interveniente para ver a segunda meia final. Os bascos não parecem entusiasmados com o jogo, e os espanhóis fugiram, com uma honrosa excepção. Primeiro tasco, não tem televisão. O tasco com televisão era um restaurante chinês com buffet. Demasiada comida. Mas ao menos havia jogo. Não havia pessoas nem nervosismo no restaurante. Primeiro da Espanha, manifestação de alegria solitária e bastante tímida. Nos seguintes tentos repetiu-se a história. Regresso à primeira tasca, agora como clientes únicos. A mais pequena desculpa serve para brindar, e quem brinda bebe. Aprendem-se alguns vocábulos na língua de cada um, uns de ocasião, outros menos próprios. Abre o workshop de jogos para beber. Algumas cañas depois, a casa fecha, pergunto informações ao balcão com todo o prazer de jacaré. A paragem seguinte foi numa das sugestões. Sem dúvida interessante. Cheira a ervas aromáticas. Estou a adormecer em pé.
Fim de Crónica
Crónica Zé David às 12:01 0 posta(s) de pescada
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Rocky Bilbao - A revelação
Continuo a evitar a solidão. Agora em casa. Estou mas não estou. A vontade de regressar ao que se passou é maior.
Crónica Zé David às 23:30 0 posta(s) de pescada
Rocky Bilbao - A continuação
Finalmente, quando tinha descido ao mais fundo dos meus sonos sou incomodado pelo som de dois despertadores que consecutivamente me insistem a tirar da cama. Noite com insónias, apesar do cansaço, ainda não estou adaptado ao novo habitat. O jet lag complica ainda mais um acordar que geralmente é silencioso e mal-disposto.
Crónica Zé David às 23:15 0 posta(s) de pescada
terça-feira, 1 de julho de 2008
Rocky Bilbao
Não, não vou falar de um festival de rock. Não vou falar de uma experiência de cinematográfica do retrato de um pugilista.
Crónica Zé David às 12:29 0 posta(s) de pescada