terça-feira, 29 de julho de 2008

Do inferno ao céu

Quantas vezes vou no carro e digo para mim: "mas que música fixolas"? Algumas, mas curiosamente esta frase saiu-me naturalmente em várias música dos VHS or Beta. Sendo assim decidi escolhê-los para banda sonora deste post.




Quantas vezes também não vamos do inferno ao céu? Aos pequenos céus, sim ainda não conheço outros. Deixar-me ir é tão difícil, e o medo é bom, porque depois de ir embora a paz é imensa. Mas não gosto do medo. Fujo dele. Não o olho de frente, desvio o olhar e para que ele me passe ao lado e nem sequer me cumprimente.  Mas quando o olho de frente, e falo abertamente com ele, ele faz questão de se ir embora, mas há vezes que não vai. E assim quanto mais falo com ele mais vezes ele se acalma e melhor eu fico.

Quando é época de volta a França a minha vontade de andar de bicicleta como que quadruplica.
É tão bom receber um sorriso de desconhecidos.
Quanto mais penso que tenho de adormecer rápido, mais devagar adormeço.

Não pensem que vou dizer quando vou de férias, ao menos assim vou-vos mantendo por perto. Onde andam os comentadores de serviço?

Fim de Crónica

1 comentário:

Francisco Tavares disse...

Normalmente o medo está sempre às portas do céu, e inferno é tudo o que está fora do céu...Então fugir do medo é escolher o inferno!
E o mais curioso?É que somos nós a por lá esse medo...

Mestre Zé, como dizia O Rabi (que quer dizer mestre) "Não temas".

Um abraço