quarta-feira, 2 de julho de 2008

Rocky Bilbao - A revelação

Continuo a evitar a solidão. Agora em casa. Estou mas não estou. A vontade de regressar ao que se passou é maior.


Mais uma rotina matinal. Pequeno-almoço, trânsito, café e muito sono. Não consigo descrever o que se passou neste dia. Não conseguindo acompanhar desde o início, desisto. Não dá mesmo. Interessante tema o que se discute, mas passa-me ao lado. Faço um esforço. Ora consigo, ora não. Mais umas sessões do dialecto e lá se vai mais um dia de aulas intenso.
Uns fogem, mas eu resisto fico até ao fim, sempre na esperança que possa encontrar nestas novas informações um escape, uma luz. Não. Em vez disso sinto-me um pouco menos competente, mas dada a incompetência dos restantes, não me sinto tão mal.

De regresso à cidade, já chegados ao século XXI, onde todos têm telemóveis, escolhe-se a companhia de alguém que vai participar directamente no jogo Alemanha-Turquia, um alemão. Não sofre muito. O sangue não lhe ferve nas veias. Manifesta-se controladamente a cada golo da sua equipa, e deixa sair a sua ira para com a sua defesa, guarda-redes incluído, quando perto do fim se deixam empatar. São 11 contra 11 e no fim ganha a Alemanha. E mais uma vez, a célebre frase de Lineker confirma-se. O local escolhido era sui-generis. Um pub irlandês, no meio de uma cidade espanhola, com empregados e comida chinesa. A noite termina com a companhia da máquina fotográfica. Os dois a vaguear pela cidade, tentando reproduzir a duas dimensões aquilo que os olhos vêem e apreciam.

Fim de Crónica

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