quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

The ball in the back of the net...

Nunca pensei ver um golo da Académica comentado em inglês, e com o comentador a dizer Káká sem hesitar. Mas é giro. Ele há coisas. A nossa Briosa chega a todo o mundo.



Fim de Crónica

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Como apaixonar-se por uma rapariga de 16 anos?




Há algum tempo que não via um filme. Mas ultimamente estava-me a sentir extremamente marginalizado nas conversas de cinema, e por isso decidi actualizar-me. Se havia filme que eu tinha curiosidade, por todas as críticas, e pelas pessoas que as fizeram era este Juno.

Como não via um filme há algum tempo, estava receoso do que podia vir daqui, apesar de já saber história, que o argumento é isto e aquilo. Mas é sempre assim, quando não se experimenta algo por algum tempo, depois quando retomo tenho sempre receio.

Sabem aquela sensação de chegar ao fim do filme e ficar com aquela sensação de bem estar, e depois vem o suspiro: "uau!!"? Este filme conseguiu deixar-me assim.
Adoro miúdas com pinta e com piada, e Juno tem pinta e tem piada. O argumento fala em 16 anos, mas senti como se fosse da minha idade. Porque conduz, porque tem um sentido de humor inteligente, e também porque está grávida. A sua meia irmã tinha o bonito nome de Liberty Bell, o que diz bem do estilo de filme... Não tem aquela piada de rebolar a rir pelo chão, mas é subtil e inteligente, nunca ordinário, e isso agrada-me muito.

Juno estou apaixonado por ti.

Fim de Crónica

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Cabin crew preparing for landing...


Este imaginário de aviões e aeroportos sempre foi um dos meus favoritos. Os meus desenhos quando era pequeno eram de aeroportos, aviões e também estádios de futebol. Comparar este fim de semana é uma viagem de avião pode ser redutor, até porque parece um Porto-Lisboa. Assim que estamos na altitude cruzeiro, começamos a descer para voltar à realidade.

O encontro com Deus é de tal modo forte e intenso que estou mesmo com dificuldades em colocar as rodas do meu avião no chão. Estou constantemente a ceder a passagem a outros aviões que estão na fila para aterrar. Eu estou às voltas cá em cima. E estou feliz e em paz.

Três dias que foram quatro semanas. Um voo de curta duração. Muitas horas a ver a imensidão do mar, a descansar, a sentir o vento a bater na cara, o sol bem cor de laranja por trás das nuvens, a lua a espalhar-se pelo mar, os surfistas à procura da onda certa, as gaivotas a fugir... e o coração a palpitar forte ou fraco consoante a montanha russa dos sentimentos ia avançado nos seus carris.

A quinta semana que começa hoje, e vai durar por muito tempo. É a mais difícil. Todas as ilusões de que tudo pode ser diferente vão caindo com o passar das horas. Mas com o passar das horas ficando a certeza de que estou acompanhado. Posso falar, mas prefiro ouvir. Quero ouvir absorver, sentir...

Fim de Crónica

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Vai um mergulho?


Uns meses depois estou de volta. Vou ver novamente este sol e vou mergulhar nas profundezas deste mar. O meu mar.
Espero que como em Outubro este fim de semana me acalme, me faça voltar ao caminho, porque sinto que ando desviado e estou com dificuldades em voltar ao nosso trilho. Hoje então, estou a fugir do trilho por todas as escapatórias possíveis, por entre árvores, e não quero que venhas atrás de mim.
Quero ir a este encontro. Tenho medo deste mergulho, tenho medo do escuro do mar. Quero que seja simples. Quero ter tempo, e não estar a desejar que o tempo se esgote e seja finalmente a hora de arrumar o saco e voltar. Não me quero auto-avaliar, pensar se é isto ou aquilo. Quero ir descobrindo. Apesar de todos os medos e desejos, confio que quando voltar à tona, estarei mas próximo do nosso trilho.

Fim de Crónica

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Bilingue

I'm a little bit baralhado, because I'm writting in English but thinking in Portuguese. E há por aí quem diga que isto não dá nada bom resultado. It's true. Quando se pensa numa língua mas se escreve noutra, para um nativo da língua em que se pensa, when he reads something in a foreign language that he knows, há o estranho sentimento daquela expressão lhe ser familiar. However, in that foreign language there is no such thing.

Um exemplo gritante são as traduções. A few days ago, I was watching Gilmore Girls, someone said "Break a leg", que foi brilhantemente traduzido por "parte uma perna". Which literally is correct, but quem conhece com alguma profundidade a língua de Shakespeare, sabe que esta expressão quer dizer algo como "Muita Merda", ou em português popular "Boa Sorte". E como o contexto não era o corredor de urgências do serviço de ortopedia dos HUC, deduzo que quem fez a tradução se enganou. A menos que a expressão tenha sido adoptada para português, o qual não meto completamente de parte. E caso isso tenha acontecido peço ao estimado ouvinte que se manifeste e me corrija, mas tudo sem chicote, por favor.

Anyway, it's quite hard for me to think in English. I mean, it can't be easy for any Portuguese guy who lives in Portugal. Even for those who live abroad, as we can see on this video.




Assim vou ter de continuar a tentar privar-me de pensar em português para depois escrever em inglês. Bem que podia instalar o software do inglês e as coisas ficavam porreiras. Mas a vida não é fácil.
Isn't it?

Enf of Cronical

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Carga ao mar

Não sei porquê, mas apeteceu-me colocar este título, que nada tem a ver com o possível conteúdo deste post. Possível, porque ele ainda não foi escrito ou idealizado. Estou simplesmente a precisar de fugir da minha actividade de salteador de motores de busca, resgatando os artigos mais simpáticos para a minha actividade laboral.

Não venho certamente falar deste assunto tão sensaborão que é o trabalho. Queria partilhar uma dificuldade que tenho, e que pode partir da frase: "Quem vê um vê todos" ou então "Já vi, 'tá visto!!". Há muito poucos livros que li mais que uma vez, há muito poucos filmes que vi mais que uma vez, há muito poucos textos que reli, há muito poucos locais que visitei mais que uma vez, não nenhum museu que tenha visitado mais que uma vez, e a lista podia continuar. Tenho vontade de ignorar simplesmente a segunda ronda, e julgo ser suficiente olhar para tudo uma vez. Tenho vindo a descobrir, que há coisas que merecem uma segunda oportunidade, porque cada vez que as lemos, vemos, ouvimos ou saboreamos podemos sentir coisas diferentes. Óbvio? Se calhar, mas como não foi assim há tanto tempo que descobri...

Sinto falta do comentário desportivo neste espaço, e de certo que o caro leitor também sente, mas a minha actividade extra laboral tem me mantido demasiado ocupado para que possa efectuar um comentário recto, incisivo e imparcial sobre os mais variados acontecimentos desportivos da nossa praça.

Estou-me a habituar aos vídeos para completar o post.



Já tentei há dias fazer isto. Mas as minhas narinas mexeram-se, alguém comentou o facto, e não resisti. Descongelei.

Fim de Crónica

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Como escrever alguma coisa quando temos vários assuntos?

Este post tem possivelmente um dos títulos mais longos alguma vez visto. Tem também uma pergunta à qual eu não sei responder, mas vou tentar. Vou optar pela solução falar tudo em um, separando por vários parágrafos, isto porque qualquer destes assuntos não dá para um post neste template.

Em primeiro lugar, está um sol do caraças. Começo a achar que sempre é verdade o que dizem sobre o aquecimento do planeta. Sinto saudades de sair de casa de manhã e chegar ao trabalho sem sentir as pontas dos dedos das mãos. Sinto saudades de ver a relva coberta do branco da geada matinal. Sinto saudades de ver o vapor de água a sair pela boca enquanto falo. Já não é o que era. Se calhar o melhor é procurar outras latitudes para voltar a sentir tudo isto.

Ligação perfeita a que vou fazer agora, atentem. Outras latitudes, sim, parece-me bem. Agora enquanto deixo vários computadores a ruminar durante horas, vou procurando entre todos os artigos da reunião anual dos senhores que estudam os assuntos da fala, e tentam pôr os computadores a perceber o que dizemos, um artigo que me cative o suficiente para dar o próximo passo. Dou comigo a procurar latitudes e longitudes diferentes, em vez de procurar a motivação científica. Se calhar a latitude também uma motivação...

Mais um fim de semana se passou, com muito menos horas de sofá. Foi uma pequena vitória, e foi um bom fim de semana, com descanso trabalho, conversas, festas de anos, cantorias, sentimento de inutilidade e despedidas.

Por último, fica um vídeo para quem quiser começar a semana com boa disposição.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

A Luta

É tão bom chegar a um blogue e ver que ele tem algo de novo que hoje vim cá só fazer isso. Renovar o post mais recente deste blogue.
Esta semana não há grandes novidades musicais, a lista continua mais ou menos a mesma. Passei fome, comi que nem um alarve, cantei, trabalhei, vasculhei artigos, estive pouco tempo em casa...
Está a ser um bom início de Quaresma, com um golo e tudo contra a Itália. Pena que o resultado não tenha sido outro. No dia em que ganharmos à França e à Itália vamos ser campeões.

Para encher chouriços vou deixar aqui um vídeo. A visita ao mundo virtual do Second Life. Confesso que tenho alguma curiosidade sobre este mundo. Mas a minha preguiça ainda não deixou registar neste mundo, e para além disso a perda de tempo com esta coisas está-me a assustar. Vou já deixar de escrever antes que o medo tome conta de mim. Parabéns à Luta, são inacreditáveis. Só por isso fica aqui mais um exemplo da loucura de Neto e Falâncio.


Fim de Crónica

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Amor de perdição

O título carinhoso post, serve apenas de introdução para falar ,tão e somente do meu sofá. Quem já lá se sentou que o diga. Ele tem definitivamente propriedades mágicas. Parece o triângulo das Bermudas, quem lá cai, dificilmente sai de lá com outro destino que não o Vale dos Lençóis.

Na sequência do record de horas sucessivas no trono, cerca de dez, apenas interrompida com uma saída para a mesa, para preencher o estômago, decidi escrever este post de agradecimento ao meu sofá, por me prender durante tanto tempo, e fazer qualquer programa que passe na televisão o melhor programa do mundo. Para terem uma ideia aqui fica um exemplo das coisas que o sofá faz.

Mas se por um lado uma tarde no sofá pode fazer bem de vez em quando, por outro lado, quando esta situação se repete em fins de semana sucessivos pode ser preocupante. Analisando esta problemática cheguei a duas brilhantes conclusões. A primeira, é difícil viver numa cidade de estudantes em época de exames, quando já não se é estudante. A vida de trabalhador impõe outro tipo de sacrifícios, como descansar a partir das 20h, e tirar o fim de semana para aquilo que nos apetecer fazer. A segunda, a preguiça agrava a agonia de viver numa cidade de estudantes durante este período. E por isso dez horas em frente a uma televisão levaram-me a loucura, e ao disparate. E quando assim a tendência para a mania da perseguição aumenta substancialmente. E de repente, ninguém quer saber de mim, ninguém se lembra que eu existo, ninguém gosta de mim... mas se eu me escondo como me podem encontrar?

A minha vitória de hoje (para além da malha que irei espetar a quem me desafiar para uma partida de PES 2008) foi ter evitado passar pelo triângulo das Bermudas. Provavelmente, ainda irei lá cair, mas vou ficar longe do record de sábado.

Fim de Crónica