terça-feira, 29 de abril de 2008

Pelo antigo, a caminho do novo

Em primeiro lugar, para ler este post, clica no play do vídeo que se segue.



Agora que estás no espírito deste post posso começar a falar do que vivi.

Dia 0: Uma noite de Verão em plena Primavera, enquanto o material se dispõe de forma a optimizar o espaço para tanta gente dormir. Entretanto surge no local mais inesperado um terminal rodoviário, e começo a sair, a sorrir, a cantar, a reencontrar-me, mas ainda com medo, muito medo. Será que vamos chegar todos? Colam-se nomes a rostos com cuspo que dificilmente vão ser colar em definitivo. Segue-se uma noite, em que deitado sonhei acordado até os primeiros raios de sol entrarem pelas janelas.

Dia 1: A sensação de cansaço, provoca desiquilíbrios e descontrolos estranhos, que julguei resolverem-se com um sorriso. Com o coração apertado lá vejo os rostos a partirem. Outros rostos mais familiares começam a sobressair. O material de repouso desta gente, vai então ser deslocado até ao próximo albergue. Carrinha carregada até ao tecto. O novo albergue, de dimensões mais reduzidas que o primeiro, obriga a um esforço redobrado. Preparado para outras festanças, havia que remodelá-lo para uma noite que, face ao dia longo de caminhada interior e exterior, prometia ser silenciosa. Descombrem-se recantos pela casa. Volta-se à estrada para acompanhar o percurso dos andantes até ao repasto duplo. Aproxima-se o comboio dos rostos. O esquema está montado, várias barraquinhas prestam serviços, e existe um transporte para retirar as marcas exteriores de um dia de suor. Num dos recantos da casa, encontra-se um lugar para eterno descanso, ainda mais silencioso, que o silêncio, onde os empurradores de autocarro recuperam forças, para avançar com as toneladas para a próxima estação.

Dia 2: Calor abrasador, sem a tão desejada brisa fresca. São as boas-vindas ao dia 2. Enquanto se ganha energia matinal, ainda se completam curativos do dia anterior. Reza da manhã, e fazer ao caminho. Sem ponta de vento. À medida que os sacos cama se enfiam na carrinha ao melhor estilo malas de aeroporto, o suor começa a escorrer pelo corpo abaixo. Novamente o transporte dos artigos de dormida é o primeiro. Contratempo de última hora, não há chave do albergue, mesmo após várias tentativas de contacto ao seu guardião, e por isso ficamos a conhecer a simpatia da corporação de bombeiros voluntários local. O vai-vém completa mais um percurso. Enquanto vai zigzagueando entre peregrinos e acenando. Paragem para mais um duplo repasto, com vistas largas. O caminho segue pelo vale adentro. Encontrada a chave do cofre, há que recuperar os artigos de dormitório, e preparar o hotel para o comboio que se aproxima. Espaço preparado, há ainda tempo de voltar à estrada para saber como estão os caminhantes, e acompanhá-los no esforço final. O cansaço que eles transportam, torna os seus passos mais pesados e lentos, e com leveza os ultrapasso facilmente, para me chegar à frente do pelotão para meter conversas em dia. Foi bom. Apesar nos receios, de não conseguir acompanhar o cansaço deles, de estarem muito mais profundos que eu, foi bom. Chega a hora da refeição final reconfortante, e quente, pela primeira vez nestes dias. Servem-se bebidas sem ver rostos, e tenta-se fazer identificação do orador pelo tom de voz. Olha-se para o dia que passou-se, fazem-se parvoices, e olho para dentro para ver como me senti. Segue-se mais uma noite silenciosa.

Dia 3: Quais galos de capoeira, os despertadores de telemóvel começam a libertar sons bem cedo. Uma caminhada assaz longa, para o peso das pernas de tem tinha caminhado até aqui. A padaria está à porta, e enquanto se espera por este alimento, contepla-se a sua feitura. Estaladiço e quentinho, a pedir uma faca cheia de manteiga, o pão chega à mesa. Mais uma vez voltar o nosso caminho para a direcção certa, é a primeira tarefa da manhã, antes de iniciar o caminho que nos leva ao ponto final. O vaivém prepara-se para as suas últimas viagens. Entre histórias, lamentos, teorias da conspiração e algum azenhanço, largamos definitivamente o nosso último albergue. No destino, prepara-se o prato majestoso para a última refeição, mas as torneiras secas, fazem atrasar o processo. O desejo de caminhar todos juntos no fim era grande, e os sucessivos atrasos, fizeram rebentar pequenas bolhinhas. Junto aos peregrinos cumprem-se os últimos quilómetros. A rezar o terço, que tão pouco me diz, mas que me soube bem para voltar ao essencial. Caminha-se até à cruz, à procura da sombra. Chega-se a Fátima com a caneca, embora algumas tenham ficado pelo caminho. As canecas, não as pessoas. Alegria estampada nos rostos, abraços, sorrisos, alegria profunda, é tudo o que vai cá dentro. Boas notícias chegam, afinal estávamos mesmo todos juntos, com maior ou menor dificuldade, às cavalitas, com quedas, mas estávamos todos. Emoções ao rubro. Mais um duplo repasto. Desta vez com direito a miminhos e tudo. E no fim, a refeição com Aquele que nos trouxe a todos até à igreja do Carmelo de Fátima. Acusticamente sublime, parecia escolhido a dedo o lugar para terminar o caminho. Estava na hora de começar a outra peregrinação. A mais difícil. Enquanto isso, os valentes apanhavam as canas dos foguetes, e regressavam também eles à sua peregrinação.

Dia 4 e restantes: Não vai ser difícil peregrinar no dia-a-dia. Queria ter um apoio assim. Como estes empurradores de autocarro, valentes, estóicos, inacreditáveis.



Fim de Crónica

P.S.: Peço desculpa pela extensão do post. Foi uma experiência que não quero deixar de partilhar convosco. Para quem não esteja dentro destas coisas, o post fala da peregrinação a Fátima dos centros universitário da Companhia de Jesus, que envolveu 130 pessoas, e que decorreu entre os dias 24 e 27 de Abril. Nada como experimentar em futuras ocasiões. Este é o ponto de vista da equipa de apoio. Se porventura, algum peregrino quiser partilhar a sua experiência neste espaço, envie a sua contribuição para o meu email, e seguramente será colocada neste escaparate.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Ponham-se a andar

Amigo leitor, não, não te estou a enxutar deste serviço de atendimento. És sempre bem-vindo, e se comentares tens mais hipótese de atingir o céu, e as não sei quantas virgens. Ai não, isto não é da minha religião... esquece lá isso.


Se o intuíto deste post era ser lido por todos os peregrinos que vão partir no comboio das nove e qualquer coisa, mas que vai estar parado em Degracias até amanhã de manhã, sei que já vai tarde. E por isso o que sei vai aqui passar não é mais que uma mera libertação de ansiedade, ao mesmo tempo de medo, não sei bem de quê. Talvez de todas as seguranças e confortos que me vão ser tirados nos próximos dias. O que me dá algum conforto é já me terem tirado o conforto todo algumas vezes, e eu ter gostado. Desta vez a pequena (grande) diferença é que das outras vezes fui servido, e desta vez vou servir. Todo o tempo que eu precisava para me encontrar, para pôr a conversa ideia, saber o que achas sobre as decisões que quero tomar, por onde passa o futuro. Queria ter tempo para saber onde estou a pôr todas as minhas capacidades a render, mas só vou ter tempo para pôr as capacidades a render. Queria não desconfiar, não ter medo, por isso passo-te o controlo, e ponho-me onde precisares de mim. Amanhã na estrada, a limpar locais nauseabundos, a fazer parvoices, a azenhar? Combinado?

A imagem que traduz o que sinto, está na última campanha publicitária da Galp. Com uma pequena diferença, somos 15 pessoas a empurrar um autocarro cheio com 120 peregrinos. Mas o autocarro vai andar para a frente na mesma. Acho que é mais difícil a selecção chegar a Viena para lutar pelo caneco, do que chegar a Fátima com a caneca.


Fim de Crónica

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Arroz soltinho

Semana curta. Fim de semana prolongado e caminhada à vista. Uma caminhada que cansa já antes de começar a andar, tal é o esforço de delinear os trilhos por onde passar.


Ideias soltas. É o que trago mais uma vez. 
Diz-me duas coisas que te tragam mesmo bem estar...
Está bem. Eu digo. Por exemplo, lençóis lavados, e o barulho da chuva torrencial a bater na janela, no telhado, na estrada. E juntar as duas coisas ao mesmo tempo, e uma manta por cima? Melhor que chocolate, algumas pessoas dirão. Outras continuam pelos chocolates.

Nunca mais acaba Abril. Nunca mais acabam as águas mil. Nunca mais tenho férias durante a queima. Mas, tirando as férias durante a queima, todos estes acontecimentos têm um fim próximo. E sim, a queima está a chegar. A parte chata é que trabalho durante a queima, e o cortejo é ao domingo. Nem uma tolerância a meio da semana consigo. Com tanto estudante em festa, difícil vai ser não me arrastar durante esses dias. Arrastar no sentido de cansaço. Pensavas que era o quê?

Notícia que me chochou hoje foi a de um artista alemão que quer pôr dois doentes terminais em exposição para que se veja a "arte" da morte. A morte faz parte da vida, não deve ser encarada como nada de esotérico. Mas isto parece-me pornografia. Jamais aceitaria que um familiar meu morresse assim. Não desejo que ninguém morra em público, acho que é um momento de intimidade. Usar a morte de terceiros para proveito próprio, ultrapassa os meus limites. 

Vem das Escócia a sugestão musical de hoje. Belle & Sebastian são definitivamente, uma das minhas bandas favoritas, hoje dia 21 de Abril de 2008. Não os quero rotular, deixo esse trabalho para ti caro leitor. É música para sonhar, ouvir, ouvir duas e três vezes. Aqui, fica I'm a Cuckoo. Um vídeo com história, coisa rara nos dias de hoje. Correm o risco de serem repetitivos, mas se a música é agradável, porque não repetir?



Fim de Crónica

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Primeiro estranha-se, depois entranha-se

Frase de bolso esta. Tantas vezes solta em contextos tão diferentes. Seja com relações, com formas artísticas, com jogos de computador, com músicas, comidas, etc e tal.

O fenómeno recíproco também acontece. Quantas vezes destruo imagens ou concepções que fiz sobre coisas que gostei. Na linguagem corrente, diria que me farto.

Não vou prolongar a minha desinspiração por este post fora, vou já saltar para a música. Esta também do estilo estranha-se, depois entrenha-se. Retirada do In Rainbows dos Radiohead, considerado pela crítica um dos melhores álbuns de 2007. A música chama-se Reckoner. Para quem ouve pela primeira vez, esta é provavelmente uma das música mais agradáveis ao ouvido dos Radiohead. Mas ao fim de um certo tempo começa a saber a pouco. Comecei a ouvir outras coisas dos Radiohead e de facto eles enchem ao ar com o seu som. O Thom Yorke enche o disco com a voz dele, que se conjuga de maneira sublime com toda a parte instrumental.




Fim de Crónica

terça-feira, 15 de abril de 2008

Gente feliz com lágrimas

Bonito o título deste post. Vi-o enquanto fazia um daqueles marivilhosos zappings numa noite de sofá em que nada do que a televisão nos tem para oferecer nos satisfaz. Podia agora fazer uma reflexão sobre este tema, das pessoas felizes com lágrimas. A alegria com lágrimas normalmente é mais profunda, e menos comum. Mas também há outra interpretação possível para esta frase, gente que apesar de todas as lágrimas que derrama, de todo o sofrimento porque passa vai sendo feliz. 

No domingo ouvi uma coisa de que me tenho lembrado muitas vezes nos últimos dias. A história é assim: "Um dia perguntei a uma rapariga que se ia casar, por que razão queria ela se casar. Ao que ela me respondeu que era para ter alguém que tome conta dela...". Resposta óbvia, ou nem tanto. Agora vem a parte que me tem vindo à cabeça. A mesma pessoa terminou comentou a história dizendo: "Ora aí é que está tudo mal. Se eu me caso com alguém, é para ajudar a outra pessoa a ser feliz". Curioso não é? E faz todo o sentido. 

Ontem mesmo, fui à apresentação do Movimento Esperança Portugal (MEP). Uma associação, que está apostada em constituir-se como partido político e concorrer às legislativas de 2009. O discurso do MEP, é de uma política de esperança, de confiança, de construção de pontes. Identifico-me com a ideologia deste movimento. Quero acreditar que isto não passa de uma declaração de boas intenções, mas ainda não consigo.

Considero este post, um dos menos inspirados que já escrevi. E no que concerne à música também foi bastante complicado. Tive de recuar uns anos e voltar ao álbum A Rush of Blood to the Head, e encontrar este Warning Sign, tocado ao vivo em Glastonbury. É uma das minhas músicas de eleição, não fosse uma das mais tocadas de sempre na minha playlist. 



Fim de Crónica

sábado, 12 de abril de 2008

Será mesmo verdade?

Estava na quarta hora do meu sono. De repente imaginei-me no sofá. Irritei-me porque logo hoje que eu queria ver o jogo, a SportTv estava com problemas. Ligo então o rádio, e ouço o relatador a dizer: "Tempo e resultado? 6 minutos da primeira parte, Benfica 0, Académica 1, marcou Miguel Pedro".



A emissão tinha voltado. Um golo aos quatro minutos não costuma dar vitória. Agora a ver o jogo, vejo que podíamos ter marcado o segundo. Quando senão, um livre e a bola vai contra a cabeça de Berger, e está no fundo das redes. Saltei do sofá e de levantei os punhos cerrados.



Continuo a achar que não vai chegar para ir até ao fim. O relógio anda tão devagar. De minuto a minuto olho para o canto superior direito do ecrã da televisão, sem que o cronómetro avance. 
Naquela ansiedade de quem está a ver um jogo em que não é imparcial, vou à casa de banho, quando alguém grita golo. Pois, deve ter reduzido o Benfica. Mas não, o Luís Aguiar, guiou a Académica para o resultado que resultava o escândalo.



Esta seria a segunda vitória da história da Briosa no estádio da Luz, cinquenta anos depois. Mas e se não tivesse sido no quarto sono, mas sim ontem à noite?

Fim de Crónica

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Nova alma

Ando há procura de uma nova alma, dentro da minha. Ando à procura dos cantos mais escuros da minha alma. Não sinto que seja urgente que esta alma apareça, há por aí almas bem mais urgentes que gostava de aparecessem.


Na vida de qualquer trabalhador a sexta-feira é um dia muito ansiado. Eu não sei se sou excepção. Como os caminhos que levam à alma são estreitos e confusos, o chegar a sexta-feira é uma continuação do caminho de durante a semana. 

O tempo está a passar cada vez mais rápido. Não sei quem teve a infeliz ideia de o acelerar. Daqui a pouco tudo isto poderá não ser mais que passado e recordações. Mas quando olho para a frente não vejo nada, não me quero esforçar para atravessar a poeira que tenho à minha frente. Queria saber como vai ser daqui a pouco, mas não sei. Queria viver melhor o dia de hoje, sentir que estou onde posso dar mais, mas não sinto. Confio que um dia vencerei a perguiça. Não sei se este dia está próximo.

O número de criaturas espaciais da minha convivência diária, aumentou inesperada e coincidentemente, embora as novas criaturas ainda não tenham rosto, mas eu sei que elas existem.

Com presença confirmada no Sudoeste está a sugestão musical de hoje. Yael Naim, tem nacionalidade francesa, mas ao que sei podia ter outra qualquer tal o caldeirão de passados da qual surgiu. O álbum homónimo parece que saiu no ano passado, mas só ontem, inesperadamente, ao ouvir a Antena 3, esta deliciosa voz chegou aos meus ouvidos. O tema chama-se New Soul, tem um vídeo cujo conceito me agradou bastante, e a música essa é bem simples e viciante.



Fim de Crónica

segunda-feira, 7 de abril de 2008

HIlaRiante

Começa a ser hábito de segunda deixar aqui qualquer coisa para começar bem a semana. Se na semana passada, deixei um desabafo do meu mau humor desse dia, esta semana venho tentar espalhar um pouco de alegria e boa disposição para quem efectua o obséquio de carregar esta página de Internet, e para quem, já agora, se dá ao infame trabalho de ler o que vou escrevendo por aqui. 


Terminou ontem a concentração bianual dos monstros deste país. Um congresso de aprendizagem e convívio entre monstros de vários pontos do país. Os monstros são espécies muito obedientes, com diferentes talentos, com diferentes gostos, com diferentes formas de falar, com piadas diferentes. Juntando um bocadinho de cada monstro num caldeirão, cozinhado pela companhia, a mistura é absolutamente divinal e muito bem temperada. Uma casa assombrada acolheu este encontro, e aos poucos as luzes foram acendendo, e os monstros foram ganhando rosto. O aproveitamento ao máximo destas raras concentrações, resulta num cansaço do monstruoso. 

Num dos momentos de partilha de experiências de vida monstrica, o monstros ao centro, partilharam o seu gosto por vasculhar os arquivos do YouTube de modo a encontrar coisas ocasionalmente engraçadas, e que servem para entreter as nossas concentrações quinzenais. Um desses vídeos é este que vos apresento de seguida.


A Valentina (não confundir com a Valentina torres) já efectuou alguns progressos na língua inglesa, e já conseguiu melhorar a sua dicção. Mesmo assim o pobão, pede a dicção original.



Valentina, tu estás lá, mas eu gosto mesmo é de Joi de Ananás.

Fim de Crónica


Conselhos de almofada

Na ressaca deste fim de semana cheguei à bomba de gasolina, atestei o depósito do meu carro, e de seguida, não resisti a olhar para um escaparate onde figuravam vários tipos de gomas. No acto de locura, decidi comprar um pacote de vários tipos. É extremamente viciante comer gomas. Tenho de parar com isto. 


Encontrei também uma forma de controlar a evolução dos blogues que costumo visitar regularmente. Estou rendido a essa tecnologia de Internet que são os feeds. Os feeds indicam-me quando uma página foi actualizada. A única preocupação que tenho, é que o número de visitas a este blog pode ser seriamente afectado, porque eu utilizava-o como ponte para todos os restantes.

A sugestão discográfica de hoje vai para uma coisinha bem lamechas. Apesar de estar neste momento a descobrir os fantásticos Rolling Stones, e a delirar com esta descoberta, mesmo depois de ter assitido ao vivo a um concerto da banda. Só vários anos depois estou encantado com o rock'n roll dos velhotes. O meu gosto é variado, e esta balada ao estilo lamechas, é dos espanhóis "La Oreja de Van Gogh". O tema chama-se "Apareces Tú" e foi retirado do seu último álbum "Guapa".


Fim de Crónica

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Absolutamente genial

O que se passa neste vídeo não é mais que um chorrilho de ideias para sketches de fins de semana beatos, isso mesmo, fins de semana beatos. 


Grandes sucessos sem dúvida. A da Irmã Lúcia já tinha ouvido, pensando que era uma coisa original, mas afinal a ideia veio daqui. Nem tenho palavras para descrever. Só me apetece ouvir/ver isto em loop para a aprender as letras todas.

Fim de Crónica