Às vezes é mesmo difícil lutar contra as minhas próprias fragilidades.
Tantas vezes sei que vou pelo caminho errado, mas não tenho força suficiente para mudar de direcção. Simplesmente deixo-me levar pelos instintos, fico escravo deles, faço o que eles querem e bem entendem. A certo ponto parece que até eu já quero o que os meus instintos básicos querem. No fundo o meu corpo convence-me mais facilmente do que eu a ele.
No entanto, este é um processo fásico. Eu estou numa fase em que o corpo até certo ponto me domina. Há fases porém, em que a minha vontade domina o meu corpo e uso o corpo como fim para chegar ao meio que a minha vontade mais profunda procura. Estou a fazer uma coisa que me irrita profundamente quando vem de outros, que é repetir a mesma ideia várias vezes de formas diferentes. Se eu já percebi à primeira, por que hei-de querer ouvir uma segunda vez? Neste caso até que há uma justificação. Não tenho nenhuma história para contar. Apeteceu-me pois, dissertar sobre este assunto. Não se preocupem. Fico por aqui.
Mas afinal, qual é o motivo tão forte que obriga a encher chouriços? São os Yeah Yeah Yeahs! Lançaram já este ano o álbum It's Blitz que me está a convencer bastante. Não sou fã dos trabalhos anteriores deles, mas de facto tenho que fazer a minha vénia a It's Blitz. No entanto, estava com um problema: acho que o single Zero está longe de ser a melhor música do disco. Há outras opções muito convincentes, como Skeletons que aqui fica numa versão ao vivo no festival Coachella, um dos melhores da Primavera americana.
Fim de Crónica
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