Vou começar um post sem saber muito bem o que escrever. Vou deixar os dedos baterem no teclado à medida que as ideias forem fluíndo. É arriscado. Mas bora lá.
Tenho a sensação que estou ansiosamente à espera da Queima das Fitas. Inclusivamente mais do que tinha acontecido em anos em que era estudante. Recordo-me sempre daquela excitação que invade Coimbra uns dias antes de começar o certame. Não é disso que se trata. A Queima, que deixou de ser minha, passa a ser um local de reencontros. Vão ser dias e noite cheios de caras que saíram do nosso campo de visão diário, e para mim, mesmo semanal. Recordar memórias, recuperar fitas de momentos que ficaram perdidos, pontos da situação, e vão ser três dias em Coimbra. Está longe de ser uma eternidade, mas é melhor que um simples fim de semana. Vai saber a pouco, mas vai ser bom.
Não almocei muitas vezes nas cantinas da Universidade de Coimbra. O número de vezes que almocei na cantina do Técnico, quase superou as vezes que almocei no Pólo II em seis anos que por lá andei. O ambeinte universitário de Coimbra é muito mais descontraído do que o de Lisboa. Basta ver que uma simples queda de tabuleiro era motivo para uma ovação em pé por parte de todos os estudantes que almoçavam na cantina. No Técnico não. É como se nada fosse. Não que seja bonito enxovalhar os desajeitados em praça pública, mas era uma brincadeira saudável. Hoje pela primeira vez houve um aplauso massivo na cantina do Técnico. Um mesa mais animada que as outras, contagiou o refeitório. Esbocei um sorriso. Mas não bati palmas. Gosto desta cultura de massas.
Para banda sonora, um tema que tem rodado na rádio com outra roupagem. Para fugir a uma música demasiado batida, escolhi uma cover com um toque acústico que lhe fica muito bem. É a versão de Katy Perry para Black and Gold de Sam Sparro.
Fim de Crónica
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