domingo, 1 de março de 2009

Roteiros turísticos 2009: Itália, Capítulo III

Para o último fim-de-semana italiano, ficava Siena. Uma relíquia da Toscânia, considerada património mundial pela Unesco, um cidade muralhada.


A chegada a Siena faz-se já pela noite. Desprovidos dos preciosos guias que tivemos até esta fase da viagem, perdemo-nos. Saímos do autocarro na paragem errada, o que nos obrigou a uma perspectiva de Siena diferente, de fora para dentro da muralha. Mas em Siena todos os caminhos vão dar a Piazza del Campo, o que facilita a vida de qualquer turista. Isto para além das dezenas de indicações espalhadas pelas ruas típicas da cidade.
Para quem viu em postais, a Piazza del Campo não desilude. Mesmo de noite, e com um frio de bater o dente, esta espécie de concha é belíssima. Não só a forma singular da praça, mas também os edifícios que a delimitam à volta fazem com que esta praça seja uma das mais belas de Itália.


Piazza del Campo

Siena é demasiado pequena para nos fazer sair da cama cedo, com aquela vontade de percorrer todos os caminhos. Face ao tempo que tínhamos, o turismo cool, para descansar não só a cabeça mas também o corpo foi a nota dominante dos dias em Siena. Passear pelas ruas da pitoresca cidade com sol é uma experiência bem agradável, mesmo tendo em conta o frio gélido que se fazia sentir. Dormir uma pequena sesta na Piazza a apanhar sol, soube muito bem. Depois foi percorrer as ruas em vários sentidos, até ao Duomo, ver uma exposição itinerante que ali se encontrava e preparar um repasto. À noite houve uma introdução à vida de Erasmus em Siena, mas não mais que isso.

Para o dia seguinte, ainda ficou o interior do Duomo, que vale bem a pena. E antes de sair uma última passagem e respectiva fotografia na Piazza. Aproveita-se os doces de época, e alegria dos adeptos da Udinese que naquele dia faziam a festa antes do jogo da sua equipa.

Ficava uma tarde para o complexo torre e catedral de Pisa. Ao contrário de Siena, onde se percebe o nível de vida acima da média dos seus habitantes, Pisa é uma mistura de aspecto duvidoso. A cidade é suja. A torre é o seu ex-libris. Impressionante como um erro colossal se pode tornar uma atracção. Curioso é a quantidade de pessoas que cumprem a tradição de segurar na torre. As figura ridículas que fazem, para depois fazerem figurão na fotografia. Não me fiz rogado, também embarquei.

Torre de Pisa

No dia seguinte, ainda não havia luz, já estava na hora do regresso a Portugal. Para finalizar em beleza a viagem, fica uma Europa com muitos tons de branco iluminados pelo dia fantástico de sol que se fazia sentir.

Um disco que soa com regularidade no iPod é o Perfect Symmetry dos Keane. Gosto bem do disco, apesar de ar de bêbados britânicos deste senhores, eles compõe músicas agradáveis ao meu ouvido. Fica a música que dá título ao álbum.


Fim de Crónica

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