É verdade ontem fiz uma (breve) incursão pela noite conimbricense.
Não sei se estou velho. Acho que não. Mas ir para um bar com música com volume suficiente para que uma conversa seja apenas perceptível por berros aos ouvidos chega a ser angustiante.
Sentem-me numa mesa de café com um grupo de amigos, e com cerveja que eu posso ficar horas. Mesmo que não haja conversa, mesmo que estejamos feitos parvos a olhar para as magníficas televisões de cafés, a ver futebol, a mtv sem som, a fashion tv ou outra coisa qualquer. Assim tudo bem. De pé, com a clientela do costume, com a música do costume (que a mim não me agrada), assim não. Prefiro vir dormir.
Acho que em Lisboa não me acontece o mesmo. Talvez por a minha figura passar despercebida, talvez porque as caras são diferentes e os cromos não se repetem. Ainda não percebi bem.
Senhores que passam música em estabelecimentos nocturnos: sei que talvez não passem por aqui, mas a música que eu gosto corresponde aos vídeos que aqui coloco. Bem sei que as coisas mais indie não têm lugar numa disco nite, mas também coloco muita electrónica que dá para abanar a bunda.
Ultimamente isto tem andado mais indie, e assim vai continuar por este post. São os Uglysuit com Chicago.
Fim de Crónica
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