Sem maiores motivos de interesse em Glasgow, manifestei em antecipação o meu desejo de visitar a outra metrópole escocesa, Edimburgo de seu nome, a capital.
Num autocarro com uma média de idades bastante elevada, aproveito para ir absorvendo a paisagem escocesa. Ovelhas vermelhas? Sim havia por aí. Não havia sítio para pernoitar, e essa foi a primeira preocupação. O primeiro sítio pensado, estava cheio. O segundo, bem o segundo é algo de inexplicável, talvez inaceitável num país do G7. Numa das mais proeminentes economias mundiais conseguimos encontrar um hostel cuja janela tinha este aspecto.
O quarto tem o aspecto que acima se pode ver, partilhado por mais alguns bagpackers, que afortunadamente não emitiram ruídos incómodos durante a noite. O ruído ficou por conta do bar que ficava dois pisos abaixo.
Mas resumir Edimburgo a isto, é tornar importante aquilo que não o é. Mas fica o aviso. Como qualquer capital, Edimburgo foi sede de algum governo, por isso há palácios, uma rua real (a Royal Mile), museus e estátuas de reis. Os museus revelaram-se incomportáveis. Há que manter a coerência. Ainda assim os gratuitos reberam a nossa visita. Fica aqui uma s(uc)essão fotográfica devidamente legendada.
Castelo de Edmiburgo
Princess Street Gardens
Royal Mile
Fica a ressalva que apesar do hostal não corresponder aos padrões mínimos aceitáveis de higiéne, Edimburgo é uma cidade que vale bem a pena a visita.
Ainda houve um cano rebentado, uma missa ultra-formal e uma tarde no iCafé antes do regresso a casa.
Por último, derivado à atribulação acho que o novo single dos Buraka Som Sistema Kalemba é adequado à situação.
Fim de Crónica
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