segunda-feira, 2 de junho de 2008

Já não me lembro do título que tinha pensado para este post

Hoje não venho partilhar nenhum dilema pessoal. Continuam na mesma, sem evolução. 

Venho falar do mundo. Do meu mundo. 
O meu mundo começa em Portugal. Quem não recebeu um e-mail a pedir encarecidamente que não abastecesse o meu depósito nos gigantes da gasolina nos primeiros três dias de Junho? Eu recebi, mais do que uma vez. Até houve ecos nos telejornais. Pensei sinceramente que o boicote resultasse. No entanto, veio mais uma vez ao de cima o nosso atraso face a outros povos europeus. Esta falta de solidariedade não traz nada de bom, e assim não se pode lutar por nada, porque há sempre alguém que se corta. Eu também sofro deste mal. Quantas vezes recusei lutar por causas justas só porque não me dava jeito? Doeu-me muito ouvir de um espanhol que nós estamos cerca de 15 anos atrasados. Ao fim de alguns anos sou obrigado a concordar com ele. Temos de dar o salto. 

A única coisa para a qual nos conseguimos mobilizar é a selecção. Há neste momento pessoas, nas suas casas de banho a vomitarem o último noticiário da SportTV, em que se disse que Cristiano Ronaldo ganhou 3-1 ao Nani no PES2008. Cristiano estava com Manchester e Nani com a selecção portuguesa. Segue-se uma partidinha de SingStar, onde se sente claramente a falta de Neno na selecção. Claro que mexe comigo ver a festa enorme dos emigrantes à chegada dos jogadores. Contigo não mexe?

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Impressionante, não achas? É claro que me interessa saber o que se passa na selecção, saber alguma declaração mais relevante, saber o que pensa o treinador, mas chegar ao ponto de transmitir o meínho entre os craques, os golos das peladinhas, os abdominais, as entradas no autocarro, descrever minuciosamente as ementas, entre tantos outros pormenores, se calhar é exagero. Não? 
Como é tradição, já tenho a minha camisola para acompanhar os jogos da selecção devidamente equipado.

Outro assunto que aos poucos vai desaparecendo desta roda viva é o concerto da Amy em Lisboa. Não quero deixar de sublinhar o extraordinário talento que anda por aí a arrastar-se. Escolhi a versão de Valerie, magnificamente interpretada por ela, que vem integrada na compilação Version, do produtor Mark Ronson. Amy não consta do vídeo, mas é uma grande canção, que me faz querer levantar desta cadeira e rodopiar.



Sem a presença confirmada de Amy, aqui fica um convite para o serão de amanhã.



Fim de Crónica

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