Em véspera de dia de reflexão deixo aqui o caminho de construção do meu voto.
Cumpridos um ano e oito meses regressamos às urnas para escolher novos deputados e novo governo. Fica a sensação que o país estagnou nos últimos 10 anos. Antes da crise internacional já estávamos em crise. Com a crise internacional a nossa crise agravou-se e pela 3ª desde o 1974 recorremos à ajuda externa para equilibrar as nossas contas. Será fatalismo? Será que não era possível fazer melhor do que o que foi feito?
Tendo em conta a situação do país, seria de esperar uma proximidade maior entre os políticos dos diferentes quadrantes para que se possam gerar consensos alargados. Sendo certo que nem todos olham para o país da mesma forma, fica a sensação que nem sequer se dão ao trabalho de dialogar. Em vez disso, a política é feita de ataques e contra ataques para ver quem é que tem razão e quem ganha no fim. A meu ver esta forma de política está esgotada e não serve o bem comum.
Por isto tudo, e apesar de ter sempre exercido o meu dever cívico de votar e escolher o que achava melhor para o país, nunca me aproximei de nenhum partido político.
Em 2009 o MEP – Movimento Esperança Portugal surgiu com uma forma de fazer política com a qual me identifico. O MEP quer ser sempre parte da solução e nunca do problema. Quer em 2009 como agora, o MEP apresentou um conjunto de propostas concretas e não se ficou por generalidades. É esta a forma de fazer política com a qual me identifico. Por isso o meu voto fica no MEP. Nesta nova legislatura o MEP estará ao serviço das famílias, com propostas concretas para salvaguardá-las das dificuldades que se adivinham como consequência do plano de resgate financeiro a que estaremos submetidos.
Como eu, há muita gente que se identifica com esta forma de fazer política. No entanto, quer dar “utilidade” ao seu voto. Confesso que me faz um bocado de confusão votar contra este ou contra aquele, em vez de a favor de este ou a favor daquele. Não fará sentido dar força ao partido com o qual nos identificamos? E por que não dar oportunidade a gente com trabalho feito na sociedade civil de servir o bem comum através da política?
São estas as perguntas que deixo no ar para o dia de amanhã.
1 comentário:
Muito obrigado Zé David pelo teu testemunho...
Eu também voto MEP - Movimento Esperança Portugal porque acredito nas pessoas e no projecto, e não contra este ou aquele!
Aproveito para te desafiar a leres o meu Porquê... aqui:
http://sargas.blogspot.com/2011/06/porque-me-candidato-pelo-mep-movimento.html
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