quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O bater do coração

Por motivos variados, tenho andado nos últimos dias à volta do que são os amores e as relações. Quanto mais penso mais dúvidas tenho. O que parece assunto arrumado, é facilmente destabiliável. Não me considero de fracas convicções, mas acho que desta vez estamos a entrar no campo do inexplicável e quando o tentamos explicar podemos rapidamente contradizermo-nos.

Quando procuro respostas, cada vez tenho mais perguntas. Mas mesmo assim, acho que tenho tido algumas respostas. Querer é diferente de apetecer. Parece-me mais sensato querer do que apetecer, mas às vezes a fome é tanta que atropela o querer. Na maior parte das vezes, estendemos-lhe a mão e ele levanta-se. Mas às vezes o atropelamento é de tal forma que o querer demora a recompor-se e fica para trás. Quando isso acontece é chato. Hoje em dia ninguém gosta de esperar. Ainda por cima por algo que não se vê. Mas vale a pena ser pacientes. Vale a pena dar tempo. Vale a pena insistir. O amor é... Pois isso é mais complicado. A Bíblia diz que Deus é amor, mas o amor é Deus? E lá estou eu a lançar perguntas para o ar. A definição da Bíblia, embora curta, para mim não é fácil. Uma vez fiz a seguinte leitura: qualquer gesto de amor é uma forma de Deus se manifestar. Mas acho que Deus é mais que isto. Mas também não sei explicar.

Vou continuar a inventar perguntas sobre o amor. Pode ser?

Enquanto não tenho mais, tenho a versão inglesa do bater do coração, mas por uma norueguesa. Percebido? Ok, eu explico melhor: Annie tem um disco novo, mas eu descobri este Heartbeat no disco Anniemal de 2004. E gostei muito. Como este post fala de amor achei que era adequado, porque o coração acelera de vez em quando e não sabemos explicar porquê.



Fim de Crónica

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