Hoje estive a escassos metros no Primeiro-Ministro. A comparação pode parecer absurda, mas tal como com os músicos, os políticos ao vivo são sempre melhores, são sempre muito simpáticos e prestáveis, e até fizeram um óptimo trabalho. Hoje Sócrates ao vivo foi pouco melhor do que na televisão. Estava na sessão anual do programa de cooperação entre a universidade americana de Carnegie Mellon e o governo português, e Sócrates marcou presença.
Não posso deixar de dizer que na minha área de negócio, o plano tecnológico beneficiou-me grandemente. Estive num projecto de tecnologia financiado pelo Ministério da Economia. Recebi uma bolsa da FCT para prosseguir os meus estudos, estou integrado num projecto de investigação financiado pela FCT. E tudo porque o governo decidiu aumentar o investimento em ciência e tecnologia. Parece que é um bom princípio para o desenvolvimento do país. Sinceramente, acho que o governo esteve bem nesta área. Mas não se pode chegar à investigação sem boas bases, e aí julgo claramente que alguma coisa falhou.
Sócrates chegou atrasado e fez um discurso onde falou de todos os grandes feitos do governo na área da inovação tencológica. Durante meia hora, apresentou números, parecia que Portugal é um país no topo da tencologia. À tarde especialistas discordavam desta ideia. Ainda não somos, podemos vir a ser? Não sei. Mas não é sentado no sofá que posso contribuir para a evolução deste país. Existe também alguma responsabilidade para quem está do lado de cá. Os cientistas e investigadores portugueses têm responsabilidades no futuro deste país, devem corresponder ao investimento que neles foi feito
Não há post sem música, mesmo quando o assunto é sério. Os Gaslight Anthem vão passar em Portugal em breve, para experienciar os nossos avanços tecnológicos. Do seu último álbum, Old White Lincoln.
Fim de Crónica
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