Já tive 22 anos. Foi uma idade boa. Não foi assim há tanto tempo.
Desde então algumas coisas mudaram. Mas contínuo a escrever coisas em blogues.
Aos 24, depois de duas semanas de trabalho intenso, estou com imensa vontade de tirar o pé do acelerador. Bolas, agora que finalmente tinha conseguido dar um cheirinho, estou com vontade de parar na primeira área de serviço. Assim não José. Assim não pode ser.
Facto curioso: demoro tanto tempo da minha casa ao Colombo, como demorava da minha casa ao Fórum Coimbra. O parque de estacionamento do Colombo tem mais lugares de estacionamento do que algumas cidades deste país. De tal maneira que a ronda da segurança é feita num carro de golfe. O que faz sentido. Estamos no buraco.
A convicção é muito importante. Não importa que barbaridades se digam, se for com convicção pode parecer a coisas mais certa do mundo. A menos que haja alguém na plateia com capacidade de encostar à parede.
Tenho ouvido menos música do que o que queria. Mas ainda há clientes em lista de espera. A Lily Allen é uma delas. Gosto mesmo da voz desta miúda. A música é pop. Este 22 caiu-me no goto. A versão de disco é melhor, mas intimista, parece que alguém no está a sussurrar ao ouvido. Mas era o que havia no supermercado dos vídeos.
Fim de Crónica
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