Agora que a internet fez a sua aparição neste bonito lar, tenho perdido a vontade de escrever.
A vida da capital já é normal. Já resta pouco por experimentar. As rotinas apesar de engraçadas, já são rotinas. A chuva estraga muita coisa. É uma avalanche. O trânsito aumenta, o metro é uma lata de conserva, os passeios escorregam e os acidentes podem estar a caminho. Consigo optimizar o tempo entre casa e o trabalho através de travessuras e atravessamento indevido de avenidas largas. Esperar pelo momento certo, em que nenhum carro me pode atropelar.
Ainda assim, há algo que me atormenta. A expressão "pão para fora" não faz parte do meu campo lexical. O pão é para dentro, da boca preferencialmente. Não há negócio de pão quente, a tradicional botique de pão. No caminho que faço a pé todos os dias não encontro. Nas imediações dos dois apartamentos em que estive nem pouco mais ou menos. Por isso, pão vem de Coimbra, a capital da botique do pão. Quando se acaba há o pão do supermercado mais próximo. Senhores padeiros de Coimbra, onde o negócio floresce: para quando a extensão do negócio a Lisboa?
A sugestão musical vai para os Iron and Wine com Flightless Bird. Soube-me bem ouvir isto enquanto chegava ao trabalho e por isso quero aqui partilhá-lo.
Fim de Crónica
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