Projectar é lançar para a frente. Já dizia o meu professor de filosofia. Projectar é um dilema, para quê fazê-lo se posso viver melhor em cada momento? Simplesmente preciso de horizontes. Gosto de o ver, de saber que ele está lá ao fundo e acima de tudo que existe um fundo.
Não sendo o espaço de casa onde passo mais tempo acordado, o meu quarto tinha acumulado papéis e tralha durante dois anos, sem que a carrinha da reciclagem passasse e levasse os excessos desnecessários. Ontem lá teve de ser. Apesar da minha utilização do quarto passar a ser diminuta e pouco periódica, não deixa de ser o meu quarto, e como é habitual nas saídas, há que deixar o quarto impecável para o próximo inclino, que vou ser eu na mesma.
Amanhã sigo para a terra onde os homens andam de saia. Uns dias para descansar ou talvez não.
Como acabas de ler, todo o conteúdo deste post é bastante forçado. Se há vezes em que tenho histórias para partilhar e não tenho banda sonora, hoje tenho banda sonora e não tinha assunto. Paris Is Burning é o single de apresentação da Neo-Zelandesa Ladyhawke, retirado do álbum homónimo (sempre gostei desta expressão tão radiofónica). É mais um dos produtos da pop-electrónica da Oceânia, tão na moda nos dias de hoje. Não que não tenha qualidade, eu que o diga, são todos espectaculares, mas será que não há mais ninguém que saiba fazer boa pop-electrónica sem ter passaporte australiano ou neo-zelandês? Por falar em australianos, existe uma remistura dos grandiosos Cut Copy para este tema que o engrandece ainda mais.
Fim de Crónica.
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