Trocar de telemóvel é um acontecimento. Hoje, quando se deixa um telemóvel é um pedaço de vida que ali fica. Muitas conversas, muitas escritas, muitos movimentos terá vivido aquele objecto que me acompanhou para todo lado durante dois anos e meio.
Há sempre aquele esforço de tentar levar tudo para o novo telemóvel. Aquele pânico de quem vai deixar parte da sua vida para trás. Mas por outro lado é um apelo ao desprendimento do que são os objectos que vivem connosco.
Ainda assim, fiz uma task force para não perder os contactos que tinha no outro telemóvel. É um exercício engraçado escolher quais os contactos que quero manter. Há várias categorias: aqueles que já não me lembro quem são, aqueles com quem estive uma vez, aqueles que conheci uma vez em Inglaterra e que há mais de dez anos que não falo com eles, aqueles que fiquei com o número para combinar futeboladas, aqueles que estão lá por conveniência, há família e os amigos, aqueles que arrancam um sorriso quando salvamos o seu número da fossa.
Tudo isto acompanhado de uma boa música é uma dinâmica engraçada. Os Golpes decidiram ser a banda sonora deste momento.
Está na hora de escolher o seu par!!
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