Em vésperas de camapnha eleitoral, a palavra conservador tem vido inúmeras vezes à mesa de café. Nem sempre tomada como um elogio. Quase nunca mesmo. Parece que um conservador está atrasado e não vive no seu tempo. Bem sei que tem tudo a ver com o significado com que se interioriza a palavra. Muito embora fique sentido quando me chamam conservador, acho que a palavra e maneira como é utilizada pode não ser assim tão pejorativa.
O meu pensamento dos últimos dias vai no sentido de que se acho que faz sentido que as coisas estejam assim, para quê mudar? Eu não mudo a minha rotina só para que seja diferente, mudo se acho que preciso de mudar. Há uma série de valores que defendo, e que podem ser tomados como conservadores. E isso é mau? Não me parece.
Não consigo resolver este imbróglio. Vou tentar mais uma vez: não me parece que conservador seja sinónimo de antiquado e o contrário de progressista.
Isto para dizer que estou um bocado farto que se use conservador apenas no sentido pejorativo.
A música de hoje dá ares de consevadora. Conservadora não, mas sim num estilo mais acústico/clássico. Regina Spektor possui uma das vozes mais fascinantes da música actual. Lançou um novo registo há poucos meses no qual se pode ouvir este Eet.
Fim de Crónica
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